Gastronomia, Formação, Critica...
Falta bom humor para lidar com as questões relacionadas a gastronomia, não somos Vatel nem Apicius, nem muito menos o Chef francês Bernard Loiseau, que suicidou-se em fevereiro de 2003, pela perda dos seus Michelin.
Nosso trabalho é diferente de um arquiteto, de um urbanista ou mesmo um politico, o cozinheiro não obriga ninguém a comer o que ele prepara. Como o musico o artista ou um escritor, ele não pode sobreviver se não tiver clientes, e estes para conseguir, devem ser por mérito de um bom cozinheiro.
Vejo um Boom de blogues e pessoas, falando de gastronomia, sem perceber que a onda, é mais embaixo. fazer critica é muito fácil, marcar pessoas ou um trabalho, por pouco cuidado, é ser negligente com pessoas e seus sonhos.
Vemos as universidades cheias de jovens, com a pura intenção de serem novos Adrias ou Atalas, sem o minimo de preparo, e fadados ao 5 minutos de fama, concebido por jornalistas ou amizades, o que não fortalece o nosso mercado.
Existe uma gama enorme de frentes na gastronomia que não vem sendo explorado, e ai vai uma critica severa ao Mercado Baiano, Critica, Formação de publico, Gestão, Especializações, Curadoria, Bibliografia, nada disso passa pela cabeça de pessoas que estão nas faculdades, e é ai onde vem o tiro no pé. Que tipo de gastronomia queremos??
Deixo um sobre do Jam Robert Pite, muito interessante sobre a critica:
"Nada é mais engraçado que a critica, mesmo quando ela é acida e parcial, mas nada é pior do que quando ela se abriga em dogmas que envelhecem tao rapidamente como a moda o a da musica"
A foto: O chef do Hotel Chatham, Paris, óleo sobre tela de William Orpen (1921).
Falta bom humor para lidar com as questões relacionadas a gastronomia, não somos Vatel nem Apicius, nem muito menos o Chef francês Bernard Loiseau, que suicidou-se em fevereiro de 2003, pela perda dos seus Michelin.
Nosso trabalho é diferente de um arquiteto, de um urbanista ou mesmo um politico, o cozinheiro não obriga ninguém a comer o que ele prepara. Como o musico o artista ou um escritor, ele não pode sobreviver se não tiver clientes, e estes para conseguir, devem ser por mérito de um bom cozinheiro.
Vejo um Boom de blogues e pessoas, falando de gastronomia, sem perceber que a onda, é mais embaixo. fazer critica é muito fácil, marcar pessoas ou um trabalho, por pouco cuidado, é ser negligente com pessoas e seus sonhos.
Vemos as universidades cheias de jovens, com a pura intenção de serem novos Adrias ou Atalas, sem o minimo de preparo, e fadados ao 5 minutos de fama, concebido por jornalistas ou amizades, o que não fortalece o nosso mercado.
Existe uma gama enorme de frentes na gastronomia que não vem sendo explorado, e ai vai uma critica severa ao Mercado Baiano, Critica, Formação de publico, Gestão, Especializações, Curadoria, Bibliografia, nada disso passa pela cabeça de pessoas que estão nas faculdades, e é ai onde vem o tiro no pé. Que tipo de gastronomia queremos??
Deixo um sobre do Jam Robert Pite, muito interessante sobre a critica:
"Nada é mais engraçado que a critica, mesmo quando ela é acida e parcial, mas nada é pior do que quando ela se abriga em dogmas que envelhecem tao rapidamente como a moda o a da musica"
A foto: O chef do Hotel Chatham, Paris, óleo sobre tela de William Orpen (1921).