A comida típica paulista ainda existe em muitos fundões do Vale do Paraíba.
Ela é simples e saborosa, além de ter “sustança”, como se diz na cultura caipira. Nasceu com a chegada dos europeus e dos negros que, juntamente com os indígenas, criaram boa parte dos pratos nacionais.
Durante os séculos, muitas receitas foram modificadas, com a inclusão de novos ingredientes. Em muitos casos, o prato melhorou, mas, em outros, perdeu a tradição histórica.
A contribuição de diversos povos propiciou variadas receitas, destacando-se as preparadas com mandioca, milho, cana-de-açúcar e carne de porco. Surgiram, dessa maneira, o virado,
ou feijão-tropeiro, as paçocas, as doçarias e quitandas, típico do Vale do Paraíba, em São Paulo, Minas e Goias.
As quitandas, palavra de origem africana Kitanda, refere-se ao tabuleiro com que vendedores ambulantes expõem e carregam sua mercadoria, nas feiras livres. Apesar de a expressão denominar popularmente um pequeno mercado de comercio de viveres, em Minas Gerais, também permaneceu vivo.
Ofertado pelas pelas escravas vendedoras de comida nas ruas das cidades brasileiras coloniais, com seus grandes tabuleiros, difundindo os sabores africanos.
Denomina-se Quitanda, a grande variedade de biscoitos, roscas, broas, bolos, bolinhos produzidos em casa, com produtos nativos, fubá mistura de farinhas, assados ou fritos, fazem parte das comidas ligeiras, virtuais acompanhantes do café e leite, para comer com as mãos, sendo fáceis de transportar.
Na Bahia assume o nome de Merenda, que infelizmente nao encontradas com facilidade nos centros de cidade, ainda possível encontrar em pequenas cidades do interior, nao mais com a mesma variedade de outrora, nem como força do alimento cotidiano, mas presentes nos cadernos de receitas das senhoras, bem como nos afagos ás visitas recebidas.
O Doce Pau-a-Pique, que é feito à base de fubá, teve inspiração em uma técnica construtiva antiga de mesmo nome, que consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a um grande
painel perfurado que, após ter os vãos preenchidos
com barro, transformava-se em parede. Podia receber acabamento alisado ou não, permanecendo rústica, ou ainda receber pintura de caiação.
O Pau-a-Pique são feitas em forno a lenha, mas no forno elétrico ou a gás também dão certo.
*Dizem que com cravo socadinho no pilão é mais gostoso q/ com erva-doce, delicioso com café com leite então…
* A textura é ótima, fica bem fofinho e úmido, a massa não fica seca igual a maioria das broas. Parece um bolinho de milho.
Ingredientes:
2 xícaras de fubá
2 xícaras (480 ml) de água
1 xícara (200 g) de manteiga
1 xícara (240 ml) de leite
1 xícara (180 g) de açúcar
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de erva-doce ou cravo socado a gosto
4 ovos
Para embrulhar:
80 retângulos de 6 x 12 cm de folhas de bananeira ou o tamanho que desejar, podendo fazer maior para render mais.
Passar as folhas da bananeira em água fervente (ficam mais flexíveis).
Modo de fazer:
1- Coloque todos os ingredientes numa panela, menos os ovos.Leve ao fogo alto e cozinhe, mexendo sempre, até formar um angu grosso. Deixe esfriar.
2- Junte os ovos um a um e vá batendo até a massa ficar homogênea.
3- No meio de cada retângulo de folha de bananeira, coloque 1 colher (sopa) da massa e enrole no sentido do comprimento, sem apertar e amarre com barbante.
4- Coloque em assadeira e leve ao forno preaquecido a 180 ºC. Deiche assar por cerca de 30 minutos ou até as folhas ficarem douradas.
Rende: cerca de 80 unidades pequenas ( depende muito do tamanho que as folhas forem cortadas)
Leia mais no Sigulink:
http://www.dc.itamaraty.gov.br/imagens-e-textos/revista-textos-do-brasil/portugues/revista13-mat11.pdf
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