Segundo estimativas da FAO (Organização da Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), indica que 34 mil pessoas morrem de fome todos os dias e 930 milhões, sofrem desnutrição severa.
Até mesmo nos países mais ricos, o direito a alimentação só se cumpre parcialmente.
A Europa por exemplo, não esta isenta de desnutrição, 43 milhões de pessoas ainda estão nesta situação neste continente.
A precariedade socioeconômica e a desigualdade social, aumentou sensivelmente desde 1990 e esta afetando boa parte da sociedade. Na Espanha, existem ais de 2 milhões de crianças na margem da pobreza, sendo que 26 por cento, estão em níveis de precariedade e 13 por cento sofrem privações.
A experiência coletiva do sofrimento causado pela fome entre os povos europeus teve, no imediato pós-guerra, consequências positivas. Grandes pesquisadores e profetas pacientes, a quem antes ninguém prestava atenção, viram repentinamente como seus livros vendiam-se às centenas de milhares de exemplares e se traduziam a um grande número de idiomas.
A figura universalmente conhecida desse movimento é um médico mestiço, natural do miserável Nordeste brasileiro, Josué Apolônio de Castro seu livro Geopolítica da fome, publicado em 1951, deu a volta ao mundo.
Também outros, de nacionalidades e gerações diferentes, exerceram uma influência profunda sobre a consciência coletiva ocidental dentre eles, Tibor Mende, René Dumont, o padre Pierre.
Fundada em junho de 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou em seguida a Food and Agricultural Organization [Organização para a Alimentação e a Agricultura](FAO) e, um pouco mais tarde, o Programa Alimentar Mundial (PAM). Em1946, a ONU lançou sua primeira campanha mundial de luta contra a fome.
Enfim, em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU, reunida no palácio Chaillot, em Paris, adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo artigo 25ºdefine o direito à alimentação.
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