sexta-feira, 17 de julho de 2015

Alga super nutritiva com gosto de bacon, a ‘Palmaria Palmata’ é excelente fonte de proteína, vitaminas e antioxidantes

Cientistas da Universidade de Oregon conseguiram conferir o gosto de toucinho a essa erva marinha.
De acordo com o Dailymail, o objetivo inicial do pesquisador Chris Langdon era criar um alimento para que caracóis ( espécie abalone, consumida na culinária asiática) crescessem mais depressa, mas, quando seu colega Chuck Tombs foi visitá-lo, percebeu que a alga poderia ser utilizada para consumo humano. Depois de 15 anos, Langdon e seus colegas do Centro de Ciências Marinhas de Hatfield conseguiram patentear o projeto.

Não é novidade á busca por novos produtos alimentícios, com uma população beirando os 8 bilhões, e reservas deficitárias de alimentos, A solução pode vir do Mar.
Cerca de um quarto da população, o equivalente a 60 milhões de pessoas, realiza refeições fora de casa diariamente, o que consome aproximadamente 30% da renda familiar destinada à alimentação. Em 2020, esse índice chegará a 50%.

Alem disso a questão da segurança dos alimentos é um instrumento que deve ser observado por todos, tendo em vista as conseqüências danosas que pode resultar para o consumidor, tal como doenças, ferimentos, etc. além dos prejuízos econômicos para os estabelecimentos, pela perda dos clientes para outros concorrentes. Assim, cada vez mais o consumidor tem-se preocupado com a sua saúde e qualidade de vida.

As macroalgas marinhas constituem um fascinante e diverso grupo de organismos que podem ser encontrados
em todos os mares do planeta. 
Elas constituem uma parte importante da biodiversidade e forma uma das bases da cadeia trófica dos ambientes aquáticos. Além do papel ecológico como produtores primários nos ecossistemas aquáticos, as algas também apresentam um enorme potencial econômico. 
As algas marinhas vêm sendo utilizadas há séculos pelo homem. Desde a antiguidade, elas são exploradas como fonte de alimento por várias civilizações, principalmente as orientais, onde até hoje integram o cardápio cotidiano desses povos. 
As diferentes espécies de algas comestíveis apresentam um grande valor nutritivo como fonte de proteínas, sais
minerais e vitaminas. Várias espécies têm sido usadas e cultivadas, particularmente no Oriente, por suas
propriedades nutricionais e terapêuticas. 

No Ocidente, seu maior valor econômico está associado aos polissacarídeos, extraídos das algas marrons (alginatos) e vermelhas (ágar e cararagenana). Esses colóides têm várias aplicações nas indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética. 
Outro aspecto de interesse econômico é o uso de algas como alimento para animais (ração), fertilizantes para a agricultura e em diversos segmentos da biotecnologia. Atualmente, devido à demanda por produtos naturais, as algas têm se tornado um atrativo de grande interesse, como importante fonte de produtos de valor comercial. Dentre os inúmeros compostos extraídos, ou com potencial de exploração comercial se encontram os carotenóides, ficobilinas, ácidos graxos poliinsaturados, vitaminas, os quais podem ser empregados no desenvolvimento de produtos nutracêuticos.

Além dessas aplicações, as macroalgas têm sido estudadas como biofiltros para o tratamento de águas residuais,
seqüestro de carbono e biocombustíveis. 

A nova cepa da espécie ‘Palmaria palmata’ é excelente fonte de proteína, vitaminas e antioxidantes

De acordo com o Dailymail, o objetivo inicial do pesquisador Chris Langdon era criar um alimento para que caracóis ( espécie abalone, consumida na culinária asiática) crescessem mais depressa, mas, quando seu colega Chuck Tombs foi visitá-lo, percebeu que a alga poderia ser utilizada para consumo humano. Depois de 15 anos, Langdon e seus colegas do Centro de Ciências Marinhas de Hatfield conseguiram patentear o projeto.


A alga se parece com uma folha de alface, no entanto é de coloração vermelha. Ela é uma variação da espécie comestível Palmaria Palmata (conhecida como Dulse) que cresce nas costas dos oceanos Pacífico e Atlântico. Sua forma comum é usada na culinária como suplemento alimentar devido ao seu valor nutricional como fonte de proteína. Apesar da turbinadinha no sabor, a alga continua sendo uma rica fonte de antioxidantes, vitaminas, minerais e tem até 16% de proteína em peso seco.

Desde 2009 Portugal e Alguns Países costeiros vem investindo na busca de alternativas voltadas ao mar.
Conheça o Projeto Algas à Mesa 

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