Horta fica em uma comunidade rural e conta que sistema de irrigação. Professor e alunos dizem que é preciso incentivar a produção no semiárido.
A razão pode ser maior que a paixão, todos nós sabemos, que com um bom plano de manejo é a ferramenta básica, esta terra pode ao final mostrar a sua grande força.
É possível produzir com qualidade nas terras áridas da caatinga. Foi
com o objetivo de estimular esse sentimento nos moradores do semiárido
piauiense que o engenheiro de alimentos Saulo Egídio Ribeiro, 37 anos,
decidiu inovar. Há pouco mais de um ano, ele desenvolve, com a
participação de alunos, a produção de hortaliças em uma área cercada de
caatinga no município de São Raimundo Nonato, a 530 km de Teresina.
Saulo é natural da própria cidade e se formou em engenharia de
alimentos na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mas depois de
formado resolveu aplicar seus conhecimentos na terra natal. A ideia de
cultivar os produtos nasceu quando ele era professor em uma escola
agrícola na região Sul do Piauí.
Juntamente com alguns alunos ele preparou um terreno em um sítio distante 21 km da zona urbana de São Raimundo Nonato para colocar a experiência em prática.
O local que produz diversos tipos de hortaliças sem o uso de agrotóxicos foi equipado com sistema de irrigação desenvolvido por ele e pelos estudantes. A água é oriunda de poços existentes perto do terreno.
"A ideia partiu da vontade de ver alguma coisa acontecer. Nós desenvolvemos esse trabalho devido a necessidade de provar que a nossa região pode produzir e produzir com qualidade", disse o professor. Segundo ele, é preciso derrubar o mito de que no semiárido não é possível produzir frutas e hortaliças.
Atualmente, a horta produz salsinha, coentro, alface, couve, rúcula,
cenoura e até mesmo espinafre já está sendo cultivado como experiência.
De acordo com o professor, a produção já está ajudando a abastecer o mercado local, que segundo ele ainda é bastante carente de produtos saudáveis.
"Os produtos que são vendidos aqui quase sempre vem de outros lugares e ainda contém agrotóxicos. A gente trabalha com o melhoramento, beneficiamento e agregação de valor aos alimentos. Nossa cidade é uma cidade turística e o turista quando chega quer produtos diferenciados", disse o engenheiro.
O jovem Wesley Gomes Vila Nova, 19 anos, foi um dos alunos que participaram do preparo e desenvolvimento da horta. Natural de São João do Piauí, cidade distante 92 km de São Raimundo Nonato, ele passou mais de três meses se dedicando a experiência. Segundo ele, a iniciativa deu certo e agora é preciso incentivar os moradores a cultivarem esse tipo de produto.
"Quem fala que essa região é apenas seca é porque não conhece. Temos que acabar essa cultura de trazer produtos de fora e quebrar esse tabu. Não queremos produzir em grande escala, mas produzir de forma natural, organicamente", falou o estudante. Segundo ele, muitas pessoas já estão mudando a concepção de que não se pode produzir com qualidade no semiárido.
Depois de participar do projeto com o professor Saulo, o estudante
conta que já está aplicando o que aprendeu na propriedade do irmão. "Já
estou começando a desenvolver algo semelhante em uma propriedade do meu
irmão aqui em São João do Piauí", informou o jovem.
E é esse tipo de iniciativa dos estudantes que orgulha o professor. Segundo ele, se os alunos aplicarem seus conhecimentos nas comunidades onde nasceram, grande parte do objetivo já estará sendo alcançado. "Será algo muito positivo para a região. Quem pegar um aluno que passou por aqui com certeza estará pegando um grande profissional", falou orgulhosamente o professor.
Juntamente com alguns alunos ele preparou um terreno em um sítio distante 21 km da zona urbana de São Raimundo Nonato para colocar a experiência em prática.
O local que produz diversos tipos de hortaliças sem o uso de agrotóxicos foi equipado com sistema de irrigação desenvolvido por ele e pelos estudantes. A água é oriunda de poços existentes perto do terreno.
"A ideia partiu da vontade de ver alguma coisa acontecer. Nós desenvolvemos esse trabalho devido a necessidade de provar que a nossa região pode produzir e produzir com qualidade", disse o professor. Segundo ele, é preciso derrubar o mito de que no semiárido não é possível produzir frutas e hortaliças.
De acordo com o professor, a produção já está ajudando a abastecer o mercado local, que segundo ele ainda é bastante carente de produtos saudáveis.
"Os produtos que são vendidos aqui quase sempre vem de outros lugares e ainda contém agrotóxicos. A gente trabalha com o melhoramento, beneficiamento e agregação de valor aos alimentos. Nossa cidade é uma cidade turística e o turista quando chega quer produtos diferenciados", disse o engenheiro.
O jovem Wesley Gomes Vila Nova, 19 anos, foi um dos alunos que participaram do preparo e desenvolvimento da horta. Natural de São João do Piauí, cidade distante 92 km de São Raimundo Nonato, ele passou mais de três meses se dedicando a experiência. Segundo ele, a iniciativa deu certo e agora é preciso incentivar os moradores a cultivarem esse tipo de produto.
"Quem fala que essa região é apenas seca é porque não conhece. Temos que acabar essa cultura de trazer produtos de fora e quebrar esse tabu. Não queremos produzir em grande escala, mas produzir de forma natural, organicamente", falou o estudante. Segundo ele, muitas pessoas já estão mudando a concepção de que não se pode produzir com qualidade no semiárido.
E é esse tipo de iniciativa dos estudantes que orgulha o professor. Segundo ele, se os alunos aplicarem seus conhecimentos nas comunidades onde nasceram, grande parte do objetivo já estará sendo alcançado. "Será algo muito positivo para a região. Quem pegar um aluno que passou por aqui com certeza estará pegando um grande profissional", falou orgulhosamente o professor.
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