Os soteropolitanos devem ficar mais preocupados em manter o peso ideal. Quase a metade da população da
capital baiana acima de 18 anos está com excesso de peso.
Mais da metade da população adulta de Salvador está com excesso de peso. Segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel – 2014), do Ministério da Saúde (MS), 52,2% dos adultos estão acima do peso.
Em Salvador, o consumo de frutas e hortaliças é baixo. Só 29,7% dos adultos consomem esses alimentos, em cinco ou mais dias por semana, e 19,7% substituem refeições por lanches sete ou mais vezes por semana.
Não há dados que relacionem diretamente obesidade e mortes, mas, segundo o MS, no Brasil 74% dos óbitos são causados por doenças crônicas não transmissíveis, como os problemas cardiovasculares, hipertensão e diabetes, que estão relacionados ao excesso de peso, má alimentação e falta de atividade física.
Neste contexto, com a saída do Brasil do mapa da fome, a qualidade da alimentação e o aumento de pessoas acima do peso têm sido alvos de preocupação.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013, 52,4% da população do Espírito Santo estava com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Do total, mais mulheres do que homens apresentaram excesso de peso. 54,6% delas estavam com uns "quilinhos a mais". Já entre os homens, 50,1% estavam acima do peso ideal.
Já o número de capixabas obesos, com IMC acima de 30, teve uma expressividade maior ainda das mulheres. 22,1% delas estavam obesas, enquanto 13,1% dos homens apresentavam obesidade.
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Os resultados do Espírito Santo não fogem dos resultados obtidos pela pesquisa nacionalmente. Mais da metade da população brasileira apresentou excesso de peso: 56,9 %. Cerca de 82 milhões de pessoas apresentaram o IMC igual ou maior do que 25. O resultado indica uma prevalência maior de excesso de peso também no sexo feminino, com 58,2 %. Os homens estiveram com 55,6%.
Em todo o País, uma em cada quatro mulheres de 18 anos ou mais de idade (24,4%) era obesa em 2013, enquanto, entre os homens, o percentual era de 16,8%. A obesidade chegou a 32,2% nas mulheres com idade de 55 a 64 anos, contra 23% nos homens.
A pesquisa aferiu, também, a circunferência abdominal dos capixabas. Também neste quesito, as mulheres apresentaram uma "barriga maior". 43,5% das mulheres estavam com a circunferência acima de 88 centímetros, em 2013, enquanto 16% dos homens estavam com circunferência acima de 102 centímetros.
Pressão arterial
No Espírito Santo, a pesquisa também aferiu a pressão arterial dos capixabas. 7,4% das mulheres pesquisadas estavam com pressão baixa. Já 2,9% dos homens apresentaram pressão baixa.
Já na análise de pressão alta, o número de capixabas é maior. 20,3% das mulheres e 23,3% dos homens estão com pressão alta. O nível, porém, é o menor de toda a região Sudeste do País.
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