sábado, 28 de março de 2015

Papel cultural da alimentação.

A comida é expressão da cultura não só quando produzida, mas também quando preparada e consumida. 
Segundo Montanari, as pessoas não utilizam apenas o que é oferecido pela natureza, mas criam alimentos, preparam-nos seguindo técnicas e não comem qualquer coisa, escolhendo o que lhes convém conforme critérios também culturais. 

A ativista cultural Tainá Marajoara, oferece uma oportunidade única.
Diálogos e reflexões sobre a arte da Gastronomia.

Uma convocação importando num momento igualmente importante para a gastronomia brasileira, depois de baixar a poeira, a reflexão sobre a relevância dos saberes populares, continua sendo o melhor principio.
Tainá além de uma lutadora e guerreira incansavel pela preservação das tradições culturais de nosso pais, é realizadora cultural, pesquisadora e ativista cultural, membro do Núcleo de Estudos em História Oral da USP e do Nusec (Nutrição, Saúde, Economia e Cultura da USP). Desenvolve um belo trabalho de no campo do estudo da cultura do Amazonas- Iacitatá Amazônia Viva, defensora das comunidades indígenas.

No evento a Taina, estará compartilhando suas experiências no projeto CATA - Cultura Alimentar Tradicional Amazônica, alem de apresentar projetos que serão  argumentos para a inclusão da cultura alimentar na política pública nacional e programas internacionais!
Participam com ela do evento,  Joana Martins, Solange Saboia, Fabio Sicilia, Ivie Manesch.

Uma importante reflexão deve ser feita por todos ligados a gastronomia sobre os conhecimentos mantidos pelas sociedades tradicionais, que  têm contribuído para o desenvolvimento da humanidade por séculos.
Onde após a Revolução Industrial, a humanidade passou a desconsiderar a relevância desta espécie de conhecimentos, atribuindo valor apenas aos conhecimentos ditos científicos. Toda menção ao tradicional era associada a crendices e ausência de comprovação científica, ainda que a metodologia alertasse para a importância do conhecimento empírico. 

 Nos últimos anos, o reconhecimento da importância desses conhecimentos e a discussão sobre formas de proteção aplicáveis têm permeado diferentes foros internacionais, tais como a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a Convenção sobre Diversidade Biológica. Esses foros demonstram que o tema pode ser examinado em diferentes dimensões: a dimensão do direito privado reconhecido pelo Estado (propriedade intelectual), a dimensão do direito público protegido pelo Estado (direitos humanos) e a dimensão ambiental (acesso a conhecimento tradicional associado a recursos genéticos).

Vale a pena conhecer:
Tainá Marajoara
https://www.facebook.com/taina.khalarje



Sotoko: Serviço de Buffet e 
Catering de Cozinha Afro-Baiana.
https://www.facebook.com/C.Sotoko

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