sexta-feira, 26 de junho de 2015

Começam os preparativos para seminário de gastronomia em Salvador

Em sua nona edição o Museu da Gastronomia Baiana (MGBA) abriga o evento a ser realizada em agosto, mês de aniversário do seu aniversario do museu.
O tema do seminário será o feijão, ingrediente
usado no mundo todo e que existe em mais de cinco mil variações. 
Na cozinha baiana, ele aparece de diversas maneiras e representa as diferentes culturas que influenciaram a cultura brasileira, além de resgatar memórias afetivas e ser quase um marco da identidade nacional.
 "O feijão é um ingrediente que mostra a invenção e a memória das cozinhas de diferentes etnias e culturas. No mundo, existem mais de cinco mil tipos. E pesquisas mostram que, no Brasil, 70% da produção ainda vem da agricultura familiar", defende o curador Raul Lody.

"A mesa da Bahia é rica no uso dos feijões. Feijões que orientam estilos de comer, de cardápios, que identificam religiosidade, que servem de temas para se promover a comensalidade; e, ainda, que expressam assinaturas autorais. Feijões, muitos, que mostram como é ampla, diversa e plural a mesa da Bahia", acrescenta o antropólogo.
O  Museu da Gastronomia Baiana (MGBA)
Onde o visitante Come o Museu, este é o conceito do (MAGBA)
Situado num exuberante prédio no coração do Pelourinho, ladeado por casarões seculares e a Casa Jorge Amado como testemunho, o Museu da Gastronomia Baiana (MGBA) é o primeiro da América Latina totalmente dedicado à gastronomia.


Ao invés de apresentar pinturas e esculturas, o museu traz as histórias das comidas típicas baianas, como acarajés, vatapás e moquecas, além de referências étnicas, sociais e culturais que fazem parte da gastronomia da Bahia,  ligado ao complexo do Senac Pelourinho.

Seguindo uma tradição de grandes museus ligados a gastronomia, como o Alimentarium, na Riviera Suíça, o MGBA abriga um teatro arena e restaurante escola.
Logo na entrada, o visitante se depara com as Muralhas de Santa Catarina, o mais antigo e importante marco arqueológico de Salvador, que data da fundação da cidade.
                                                                                             


 O acervo do museu é composto por filmes, fotos, maquetes e utensílios de vários tipos de materiais que ajudam a sintetizar a formação da culinária brasileira.

Grandes painéis fotográficos sobre temas diversos e assinados por renomados
fotógrafos também fazem parte do acervo. Além da exposição permanente, o museu conta com instalações específicas sobre o acarajé e a mandioca, além de vitrines rotativas com homenagens alternadas periodicamente. 

 

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