Vendas externas de frutas apresentaram bom desempenho no ano passado
Crescimento foi de 3,8% em relação a 2014 (de US$ 708 para US$ 735 mi).
As exportações brasileiras de frutas frescas podem atingir, até 2018, US$ 1 bilhão, com crescimento anual médio de 3,5%. Mesmo com as dificuldades conjunturais enfrentadas pela economia brasileira, as vendas externas de frutas apresentaram bom desempenho no ano passado, totalizando receita de US$ 735 milhões, o que corresponde a um crescimento de 3,8% em comparação com 2014 (US$ 708 milhões).
As informações são do presidente da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos, apresentadas durante encontro com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, realizado na terça-feira (1)
A CNA e a Abrafrutas desenvolvem parceria que já dura dois anos. Entre outros avanços, a associação destaca a solução para a crise hídrica ocorrida no Vale do São Francisco, a partir do uso de bombas flutuantes que bombeiam água do meio do reservatório até as estações dos perímetros.
Outra ação importante foi o lançamento da marca "Frutas do Brasil - Gifted by the Sun", marca setorial da Abrafrutas para o mercado externo. A Abrafrutas e a CNA conseguiram também, quando da renovação do Sistema Geral de Preferência (SGP), dos Estados Unidos, a manutenção das frutas frescas brasileiras entre os produtos beneficiados. Em consequência dessa ação, houve redução tarifária para as exportações brasileiras de melão, papaia, manga, citros e limão, para aquele país.
A CNA e Abrafrutas criaram, ainda, um Centro de Controle Biológico da chamada Moscasul (Anastrepha Fraterculus). Os recursos financeiros para o início do projeto já foram liberados pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura. O Centro de Controle Biológico iniciou suas atividades sob a coordenação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Uva e Vinho).
sábado, 26 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
Pequeno Dicionario da Cozinha Baiana.
Verbete-M
Miraguaia de Moqueca
Tem o nome popular de Miraguaia (bacalhau de água doce) e cientifico é conhecido como (Pogonia Cromis) e é até hoje saboreado pelos amantes da cozinha mais tipica da Bahia.
A Semana Santa, também chamada pelos tradicionalistas de os “Dias Grandes”, é um misto de proibições (o jejum) e comidas deliciosas, especialmente os pescados.
No século XIX o bacalhau era considerado comida de gente humilde, pelo grande fluxo de importação para o nosso pais e principalmente com chegada nos portos da Bahia, mas muita tradição se formou em torno da Miraguaia, tradicionalmente chamado de Bacalhau Baiano.
A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia, praticamente composta de pratos de origem africana, tem nestes dias de Quaresma, força e presença nas mesas baianas, o dito Jejum Baiano, corresponde à mesa ricamente bem servida e farta.
Ai surgem toda especie de pratos onde impera o sabor do Dendê, do Coco e das especiarias locais.
O engenho Velho da Federação ficou famoso pela sua Moqueca de Miraguaia, o Bar do Jorge Negão, segue mantendo a tradição, onde é servido ao final da tarde a partir das 18hs.
Quem também preparava divinamente, antes de ser atropelado pelas urbanização das praias de Salvador, o João Nogueira na barraca de praia da Rua L, em Itapuã.
A sua Miraguaia com "dendê brando" e verduras à moda baiana, ficou famosa e muito comentada. Hoje instalado no Shopping Mar Esmeralda, em Itapuã, onde ele e a esposa Ivone, a sexta de sua carreira amorosa, instalaram o Restaurante Camarote do Nogueira.
"Pra que é Bacalhau Basta"
Este proverbio Português, nos da conta do pouco ou quase nenhum credito que tinha o Bacalhau e seu processo de salga nas mesas lusitanas.
A técnica da salga da Miraguaia, foi uma forma de garantir a conservação deste peixe, que até hoje é fácil ver nos mercador populares da cidade do Salvador, principalmente no da Sete Portas, em suas caixas de madeira e seu preço até bem salgado.
Durante séculos o bacalhau não foi considerado comida de primeira categoria é-nos revelado por uma carta, datada de 20 de setembro de 1773, da mulher do Morgado de Mateus para o marido, então governador de São Paulo, no Brasil. Nela queixa-se de uma filha bastarda dele, entre outras razões, por ela não querer “do comer senão galinha, franga e doce, que enjoa vaca e bacalhau, único peixe que aqui aborda” (Bellotto 2007).
Estamos falando do interior, de Vila Real de Trás-os-Montes, onde esse peixe já chegava.
Um folheto da época – Aventuras, ou Lograçoens, de D. Bacalháo Quaresma e de D. Sardinha d’Espixa (Anónimo 1790) – distribui social, espacial e culinariamente o seu
consumo na cidade de Lisboa, vendo-o, em contraste com a imagem mais difundida, como integrado nos hábitos alimentares das classes média e alta.
Seria consumido por aristocratas, médicos, estrangeiros, ricos, homens de “gravata lavada”, que habitariam na parte alta da cidade de então: Bairro Alto, zona do Príncipe Real, Buenos Aires ou Estrela.
Além disso era tratado culinariamente com requinte, de “mil maneiras”. Pelo contrário, a sardinha, que estacionou pela Ribeira Nova, teria sido submetida a mil tropelias – modos de a cozinhar aparentando ausência de sofisticação, como cozê-la ou assá-la – por todos, ricos ou pobres, que habitavam os “bairros do mar”.
Apesar da sua conotação de comida de pobre, o bacalhau era adquirido pela Casa Real, que tinha fornecedores – “bacalhoeiros” – próprios, já no século XVIII e no XIX, sem que saibamos quanto deste peixe se destinava à família real e / ou aos seus servidores nobres e plebeus. Este peixe tipico das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul) tem por característica principal, o fato de ser considerado até hoje o Bacalhau de Água Doce, um peixe de escamas.
Mas nem todos sabem como surgiu esta prática de guardar o estômago para os prazeres oriundos do mar ou das afamadas receitas portuguesas quando o assunto é bacalhau. É certo que não há, nas sagradas escrituras, nenhuma norma ou referência que regulamente o consumo de peixes nesta época do ano. Da mesma forma como é fácil compreender a jogada comercial que motivou a prática.
Na virada do século XV para o XVI o Vaticano financiava boa parte das grandes expedições marítimas. Para tanto associou-se a vários reis e rainhas católicos, em particular da Espanha e Portugal. Nos novos continentes descobertos, seu quinhão estava assegurado — a peso de muito ouro e enormes propriedades. Seus armazéns ficavam abarrotados e era preciso escoar regularmente a mercadoria antes do vencimento dos prazos de validade (afinal, peixe salgado também estraga porque o sal se desfaz a baixas temperaturas durante o inverno). Assim, visando a maximizar seus lucros, espertamente os padres proibiram o consumo de outros tipos de carne durante a Quaresma. Não deu outra: as vendas de bacalhau explodiram, já que o alimento era apreciado nas camadas populares europeias, sobretudo portuguesas, por ser nutritivo e barato. É nesta época que, de repente, a Igreja cisma de decretar que, em reconhecimento ao sofrimento de Cristo, os fiéis não poderiam consumir carnes “quentes” ou “vermelhas” durante a Quaresma.
A Miraguaia é uma espécie costeira; vive sobre o fundo da areia, lodo ou cascalho, principalmente em áreas estuarinas próximas a rochas e em canais.
Alimenta-se de moluscos, principalmente mariscos, crustáceos e peixes. Migra para águas mais quentes durante o inverno, época da reprodução, quando pode ser encontrada junto a costões rochosos.
Dicas: É necessário muita atenção na pescaria, porque, apesar do grande porte, a ferrada desse peixe é muito sutil.
Tem o nome popular de Miraguaia (bacalhau de água doce) e cientifico é conhecido como (Pogonia Cromis) e é até hoje saboreado pelos amantes da cozinha mais tipica da Bahia.
A Semana Santa, também chamada pelos tradicionalistas de os “Dias Grandes”, é um misto de proibições (o jejum) e comidas deliciosas, especialmente os pescados.
No século XIX o bacalhau era considerado comida de gente humilde, pelo grande fluxo de importação para o nosso pais e principalmente com chegada nos portos da Bahia, mas muita tradição se formou em torno da Miraguaia, tradicionalmente chamado de Bacalhau Baiano.
A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia, praticamente composta de pratos de origem africana, tem nestes dias de Quaresma, força e presença nas mesas baianas, o dito Jejum Baiano, corresponde à mesa ricamente bem servida e farta.
Ai surgem toda especie de pratos onde impera o sabor do Dendê, do Coco e das especiarias locais.
O engenho Velho da Federação ficou famoso pela sua Moqueca de Miraguaia, o Bar do Jorge Negão, segue mantendo a tradição, onde é servido ao final da tarde a partir das 18hs.
Quem também preparava divinamente, antes de ser atropelado pelas urbanização das praias de Salvador, o João Nogueira na barraca de praia da Rua L, em Itapuã.
A sua Miraguaia com "dendê brando" e verduras à moda baiana, ficou famosa e muito comentada. Hoje instalado no Shopping Mar Esmeralda, em Itapuã, onde ele e a esposa Ivone, a sexta de sua carreira amorosa, instalaram o Restaurante Camarote do Nogueira.
"Pra que é Bacalhau Basta"
Este proverbio Português, nos da conta do pouco ou quase nenhum credito que tinha o Bacalhau e seu processo de salga nas mesas lusitanas.
A técnica da salga da Miraguaia, foi uma forma de garantir a conservação deste peixe, que até hoje é fácil ver nos mercador populares da cidade do Salvador, principalmente no da Sete Portas, em suas caixas de madeira e seu preço até bem salgado.
Durante séculos o bacalhau não foi considerado comida de primeira categoria é-nos revelado por uma carta, datada de 20 de setembro de 1773, da mulher do Morgado de Mateus para o marido, então governador de São Paulo, no Brasil. Nela queixa-se de uma filha bastarda dele, entre outras razões, por ela não querer “do comer senão galinha, franga e doce, que enjoa vaca e bacalhau, único peixe que aqui aborda” (Bellotto 2007).
Estamos falando do interior, de Vila Real de Trás-os-Montes, onde esse peixe já chegava.
Um folheto da época – Aventuras, ou Lograçoens, de D. Bacalháo Quaresma e de D. Sardinha d’Espixa (Anónimo 1790) – distribui social, espacial e culinariamente o seu
consumo na cidade de Lisboa, vendo-o, em contraste com a imagem mais difundida, como integrado nos hábitos alimentares das classes média e alta.
Seria consumido por aristocratas, médicos, estrangeiros, ricos, homens de “gravata lavada”, que habitariam na parte alta da cidade de então: Bairro Alto, zona do Príncipe Real, Buenos Aires ou Estrela.
Além disso era tratado culinariamente com requinte, de “mil maneiras”. Pelo contrário, a sardinha, que estacionou pela Ribeira Nova, teria sido submetida a mil tropelias – modos de a cozinhar aparentando ausência de sofisticação, como cozê-la ou assá-la – por todos, ricos ou pobres, que habitavam os “bairros do mar”.
Apesar da sua conotação de comida de pobre, o bacalhau era adquirido pela Casa Real, que tinha fornecedores – “bacalhoeiros” – próprios, já no século XVIII e no XIX, sem que saibamos quanto deste peixe se destinava à família real e / ou aos seus servidores nobres e plebeus. Este peixe tipico das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul) tem por característica principal, o fato de ser considerado até hoje o Bacalhau de Água Doce, um peixe de escamas.
Mas nem todos sabem como surgiu esta prática de guardar o estômago para os prazeres oriundos do mar ou das afamadas receitas portuguesas quando o assunto é bacalhau. É certo que não há, nas sagradas escrituras, nenhuma norma ou referência que regulamente o consumo de peixes nesta época do ano. Da mesma forma como é fácil compreender a jogada comercial que motivou a prática.
Na virada do século XV para o XVI o Vaticano financiava boa parte das grandes expedições marítimas. Para tanto associou-se a vários reis e rainhas católicos, em particular da Espanha e Portugal. Nos novos continentes descobertos, seu quinhão estava assegurado — a peso de muito ouro e enormes propriedades. Seus armazéns ficavam abarrotados e era preciso escoar regularmente a mercadoria antes do vencimento dos prazos de validade (afinal, peixe salgado também estraga porque o sal se desfaz a baixas temperaturas durante o inverno). Assim, visando a maximizar seus lucros, espertamente os padres proibiram o consumo de outros tipos de carne durante a Quaresma. Não deu outra: as vendas de bacalhau explodiram, já que o alimento era apreciado nas camadas populares europeias, sobretudo portuguesas, por ser nutritivo e barato. É nesta época que, de repente, a Igreja cisma de decretar que, em reconhecimento ao sofrimento de Cristo, os fiéis não poderiam consumir carnes “quentes” ou “vermelhas” durante a Quaresma.
A Miraguaia é uma espécie costeira; vive sobre o fundo da areia, lodo ou cascalho, principalmente em áreas estuarinas próximas a rochas e em canais.
Alimenta-se de moluscos, principalmente mariscos, crustáceos e peixes. Migra para águas mais quentes durante o inverno, época da reprodução, quando pode ser encontrada junto a costões rochosos.
Dicas: É necessário muita atenção na pescaria, porque, apesar do grande porte, a ferrada desse peixe é muito sutil.
quinta-feira, 24 de março de 2016
A Bahia não é só Vatapá e Moqueca, é muito mais que isso...Só Master Chef Brasil não sabe...
Todos sabem da aversão a estes programas competitivos, que se tornaram febre na televisão brasileira, sintoma claro de uma cultura do espetáculo e que contribuem muito pouco ao estimulo do conhecimento.
Quando fui convidado pela Endemol, para indicar uma pessoa jovem na Bahia, sem experiencia de cozinha ao programa Master Chef, busquei e encontrei o Marcelo Lemos, jovem professor de historia, apaixonado por cozinha, e sem medo indiquei, sendo imediatamente convocado ao programa.
E sem dúvida o nosso tempo... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser... O que é sagrado para ele, não é senão a ilusão, mas o que é profano é a verdade.
Feuerbach - Prefácio à segunda edição de A Essência do Cristianismo
Segundo mail enviado pela produção do programa, eles buscavam pessoas que pudessem mostrar um pouco da nossa cultura gastronômica.
Eté ai tudo bem, segue um trecho do mail:
"Seria muito interessante mostramos um pouco mais da culinária do Brasil e tentarmos buscar pessoas de diferentes regiões. Essa seleção é para a temporada adulta, maiores de 18 anos e sem limite de idade."
Mas a realidade a coisa não foi sempre assim, o MasterChef, em seus primeiros anos, contava com a participação de três cozinheiros amadores por episódio.criado pelo cineasta e documentarista britânico Franc Roddam para o canal BBC One, eram nove eliminatórias, além de três semifinais e uma final. Não existiam caixas-surpresas ou missões quase impossíveis de serem cumpridas em tão pouco tempo.
Os concorrentes tinham que preparar três pratos em menos de duas horas, mas podiam cozinhar o que quisessem, inclusive sem limite de preço nos ingredientes utilizados.
A atração tinha um apresentador, Loyd Grossman, acompanhado por dois juízes, sendo um chef profissional e uma celebridade.
Esse formato persistiu até 2000. Em entrevista ao jornal inglês Daily Mirror, a primeira vencedora do programa, Joan Bunting, disse que existe uma grande diferença entre o antigo formato e o atual, que é exibido há alguns anos. Ela afirmou que naquele tempo o programa era somente focado em culinária, diferentemente de hoje, em que prioriza o drama e o lado performático dos participantes, para obter maior audiência. "Era mais cerebral", destacou. "Os chefs hoje disputam grandes prêmios. Eu nunca segui a carreira culinária", completou.
Reproduzo abaixo texto do Marcelo Lemos, que participou das três primeiras eliminarias, e atestou os "faniquitos do chef tatuado" o despreparo e o pouco conhecimento sobre a cozinha do nosso pais.
SIM, ONTEM EU APARECI NO #MasterChefbr Qum me conhece sabe da minha paixão pela cozinha. Sempre tive interesse em me inscrever para participar no programa, só faltava aquele empurrão, q veio com minha companheira que sempre me incentiva muito, @pamsimplicio minha prima Mid, e da minha amiga @suellenleal.a ( me enche o saco um bom tempo para fazer minha inscrição).
Fiz meu vídeo e enviei, a partir disso fui selecionado e participei de mais 3 etapas seletivas, todas em São Paulo,e conseguindo superar cada uma delas, cheguei até a parte q passou ontem na TV. Infelizmente não agradei os jurados, discordando e concordando com algumas criticas feitas pelos Chef’s.
No momento logo quando sai dali ficou a decepção, pois acreditava que tinha plenas condições de entrar no programa,mas dois dias depois já estava de cabeça erguida e hoje estou agarrando as oportunidades q estão aparecendo depois de ter participado do programa, como conhecer o Chef @charoth10 neste ultimo final de semana me proporcionou participar da minha primeira feira gastronômica.
O meu prato(foto) foi chamado de “Carnaval” pelo Chef Fogaça, foi uma criação a base dos frutos do mar baianos como Siri Mole, Camarão e Agulhinha, também utilizei ingredientes que nem os chefs conheciam além do peixe agulhinha, o Coentro da Índia/Coentro Largo. O prato foi chamado de Abebé, que é o leque utilizado por Oxum e Yemanjá, como uma homenagem ao candomblé, infelizmente na imagem do programa o meu prato ainda não estava finalizado.
Enfim,gostaria de agradecer a todos e todas que me parabenizaram ao me ver no programa, que me dão força no meu dia a dia na cozinha, nisso tudo fiz amigos no processo de seleção e estou na torcida por eles, a minha família que me apoiou a todo momento, minha mãe que foi comigo até São Paulo, a minha cunhada @lomasimplicio que me acolheu na sua casa durante todo o processo seletivo(um abraço a republica dos Guatas), e a minha companheira,quando pensei em fraquejar, ela sempre acreditando em mim me deu força para continuar e também agora ampliando os horizontes na culinária, e aproveitar ao máximo.
Obrigado a todos pela torcida, e nem tudo é como acreditamos ser...
Parabéns ao Marcelo Lemos!
Quando fui convidado pela Endemol, para indicar uma pessoa jovem na Bahia, sem experiencia de cozinha ao programa Master Chef, busquei e encontrei o Marcelo Lemos, jovem professor de historia, apaixonado por cozinha, e sem medo indiquei, sendo imediatamente convocado ao programa.
E sem dúvida o nosso tempo... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser... O que é sagrado para ele, não é senão a ilusão, mas o que é profano é a verdade.
Feuerbach - Prefácio à segunda edição de A Essência do Cristianismo
Segundo mail enviado pela produção do programa, eles buscavam pessoas que pudessem mostrar um pouco da nossa cultura gastronômica.
Eté ai tudo bem, segue um trecho do mail:
"Seria muito interessante mostramos um pouco mais da culinária do Brasil e tentarmos buscar pessoas de diferentes regiões. Essa seleção é para a temporada adulta, maiores de 18 anos e sem limite de idade."
Mas a realidade a coisa não foi sempre assim, o MasterChef, em seus primeiros anos, contava com a participação de três cozinheiros amadores por episódio.criado pelo cineasta e documentarista britânico Franc Roddam para o canal BBC One, eram nove eliminatórias, além de três semifinais e uma final. Não existiam caixas-surpresas ou missões quase impossíveis de serem cumpridas em tão pouco tempo.
Os concorrentes tinham que preparar três pratos em menos de duas horas, mas podiam cozinhar o que quisessem, inclusive sem limite de preço nos ingredientes utilizados.
A atração tinha um apresentador, Loyd Grossman, acompanhado por dois juízes, sendo um chef profissional e uma celebridade.
Esse formato persistiu até 2000. Em entrevista ao jornal inglês Daily Mirror, a primeira vencedora do programa, Joan Bunting, disse que existe uma grande diferença entre o antigo formato e o atual, que é exibido há alguns anos. Ela afirmou que naquele tempo o programa era somente focado em culinária, diferentemente de hoje, em que prioriza o drama e o lado performático dos participantes, para obter maior audiência. "Era mais cerebral", destacou. "Os chefs hoje disputam grandes prêmios. Eu nunca segui a carreira culinária", completou.
Reproduzo abaixo texto do Marcelo Lemos, que participou das três primeiras eliminarias, e atestou os "faniquitos do chef tatuado" o despreparo e o pouco conhecimento sobre a cozinha do nosso pais.
SIM, ONTEM EU APARECI NO #MasterChefbr Qum me conhece sabe da minha paixão pela cozinha. Sempre tive interesse em me inscrever para participar no programa, só faltava aquele empurrão, q veio com minha companheira que sempre me incentiva muito, @pamsimplicio minha prima Mid, e da minha amiga @suellenleal.a ( me enche o saco um bom tempo para fazer minha inscrição).
Fiz meu vídeo e enviei, a partir disso fui selecionado e participei de mais 3 etapas seletivas, todas em São Paulo,e conseguindo superar cada uma delas, cheguei até a parte q passou ontem na TV. Infelizmente não agradei os jurados, discordando e concordando com algumas criticas feitas pelos Chef’s.
No momento logo quando sai dali ficou a decepção, pois acreditava que tinha plenas condições de entrar no programa,mas dois dias depois já estava de cabeça erguida e hoje estou agarrando as oportunidades q estão aparecendo depois de ter participado do programa, como conhecer o Chef @charoth10 neste ultimo final de semana me proporcionou participar da minha primeira feira gastronômica.
O meu prato(foto) foi chamado de “Carnaval” pelo Chef Fogaça, foi uma criação a base dos frutos do mar baianos como Siri Mole, Camarão e Agulhinha, também utilizei ingredientes que nem os chefs conheciam além do peixe agulhinha, o Coentro da Índia/Coentro Largo. O prato foi chamado de Abebé, que é o leque utilizado por Oxum e Yemanjá, como uma homenagem ao candomblé, infelizmente na imagem do programa o meu prato ainda não estava finalizado.
Enfim,gostaria de agradecer a todos e todas que me parabenizaram ao me ver no programa, que me dão força no meu dia a dia na cozinha, nisso tudo fiz amigos no processo de seleção e estou na torcida por eles, a minha família que me apoiou a todo momento, minha mãe que foi comigo até São Paulo, a minha cunhada @lomasimplicio que me acolheu na sua casa durante todo o processo seletivo(um abraço a republica dos Guatas), e a minha companheira,quando pensei em fraquejar, ela sempre acreditando em mim me deu força para continuar e também agora ampliando os horizontes na culinária, e aproveitar ao máximo.
Obrigado a todos pela torcida, e nem tudo é como acreditamos ser...
Parabéns ao Marcelo Lemos!
sexta-feira, 18 de março de 2016
Rússia destrói toneladas de alimentos
Cento e quatorze toneladas de carne suína foram aniquilados na cidade russa de Samara, no Rio Volga.
O porco, que tinha sido importado usando documentos brasileiros, foi revelado para ter vindo da União Europeia. Mais de duas centenas de toneladas de outros alimentos seguiu-queijo em Orenburg, carne de porco em St. Petersburg, nectarinas e tomates na região de Leningrado.
Nada disto é uma piada. Tudo isso tem sido relatada no último par de semanas com o que passa para a mídia de renome na Rússia, isto é, as fontes que publicam notícias de que o Kremlin quer que as pessoas saibam. Foi o Kremlin que iniciou o abate de alimentos em primeiro lugar. Para começar, em julho, o Presidente 29 Vladimir Putin assinou um decreto ordenando a destruição de todos os produtos alimentares trazidos para a Rússia em violação das sanções que o país tem instituídas sobre as importações provenientes da União Europeia e vários outros países ocidentais, que têm-se submetido a Rússia a sanções econômicas .
Em mensagem no Twitter, o ex-primeiro ministro Mikhail Kasyanov, da oposição, comentou que mais de 20 milhões de russos estavam abaixo da linha de pobreza enquanto o presidente determinava a destruição de comida.
“É o triunfo do humanismo”, disse o padre da Igreja Ortodoxa Russa Mikhail Kasyanov, aliado do Kremlin, condenou as medidas.
“Minha avó sempre me disse que jogar comida fora é um pecado. A ideia é insana, estúpida e má”, disse o padre, ao site “Ortodoxia e o Mundo”, segundo a agência de notícias Reuters. Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, afirmou que os alimentos estavam chegando ao país sem os certificados necessários, o que pode gerar riscos à saúde da população. E não deu sinais de mudanças.
“O primeiro objetivo é acabar com o contrabando. Depois, proteger os interesses econômicos da país. Em terceiro, e o mais importante, é garantir a saúde de nossos cidadãos”, disse. Em um momento de expansão da pobreza e de crise econômica, a Rússia destruiu mais de 300 toneladas de alimentos nesta quinta-feira. Tomates, pêssegos, carne de porco e queijo importado de países que lançaram sanções contra a Rússia por causa da Ucrânia foram destruídos por incineradores, no que vem sendo chamado de “crematório de comida”. A decisão do presidente russo Vladimir Putin de destruir importações ilegais provocou indignação no país, mesmo entre aliados do Kremlin, diante da alta da pobreza e aumento da inflação. Quase 300 mil pessoas assinaram um abaixo-assinado no site Change.org pedindo que o Putin revogue a medida e distribua os alimentos a pessoas que passam por dificuldade. A inflação de alimentos na Rússia já passou de 20% em um ano, afetando principalmente os mais pobres, quando a economia russa atravessa uma crise provocada pelos efeitos das sanções de países ocidentais e da queda do preço do petróleo, principal produto exportado pelo país.
O rublo já teve desvalorização de mais de 40% frente ao dólar e a inflação geral no país está em 15%. Segundo a agência de estatísticas Rosstat, o número de russos vivendo abaixo da linha da pobreza (US$ 160 por mês) saltou para 23 milhões de pessoas, ou 16% da população, ante 16 milhões de pessoas, ou 11% da população, no ano passado. Veja também Produção de petróleo da Rússia cai em julho Rússia volta a cortar juros para evitar recessão mais profunda Além disso, russos ainda têm vivo na memória a fome que o país enfrentou nos tempos da União Soviética, entre os anos 20 e 40, tanto em tempos de paz quanto na Segunda Guerra Mundial. Milhões de russos passaram fome no período.
Fonte:http://www.newyorker.com/news/news-desk/russia-haunted-by-starvation-burns-its-food
O porco, que tinha sido importado usando documentos brasileiros, foi revelado para ter vindo da União Europeia. Mais de duas centenas de toneladas de outros alimentos seguiu-queijo em Orenburg, carne de porco em St. Petersburg, nectarinas e tomates na região de Leningrado.
Nada disto é uma piada. Tudo isso tem sido relatada no último par de semanas com o que passa para a mídia de renome na Rússia, isto é, as fontes que publicam notícias de que o Kremlin quer que as pessoas saibam. Foi o Kremlin que iniciou o abate de alimentos em primeiro lugar. Para começar, em julho, o Presidente 29 Vladimir Putin assinou um decreto ordenando a destruição de todos os produtos alimentares trazidos para a Rússia em violação das sanções que o país tem instituídas sobre as importações provenientes da União Europeia e vários outros países ocidentais, que têm-se submetido a Rússia a sanções econômicas .
Em mensagem no Twitter, o ex-primeiro ministro Mikhail Kasyanov, da oposição, comentou que mais de 20 milhões de russos estavam abaixo da linha de pobreza enquanto o presidente determinava a destruição de comida.
“É o triunfo do humanismo”, disse o padre da Igreja Ortodoxa Russa Mikhail Kasyanov, aliado do Kremlin, condenou as medidas.
“Minha avó sempre me disse que jogar comida fora é um pecado. A ideia é insana, estúpida e má”, disse o padre, ao site “Ortodoxia e o Mundo”, segundo a agência de notícias Reuters. Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, afirmou que os alimentos estavam chegando ao país sem os certificados necessários, o que pode gerar riscos à saúde da população. E não deu sinais de mudanças.
“O primeiro objetivo é acabar com o contrabando. Depois, proteger os interesses econômicos da país. Em terceiro, e o mais importante, é garantir a saúde de nossos cidadãos”, disse. Em um momento de expansão da pobreza e de crise econômica, a Rússia destruiu mais de 300 toneladas de alimentos nesta quinta-feira. Tomates, pêssegos, carne de porco e queijo importado de países que lançaram sanções contra a Rússia por causa da Ucrânia foram destruídos por incineradores, no que vem sendo chamado de “crematório de comida”. A decisão do presidente russo Vladimir Putin de destruir importações ilegais provocou indignação no país, mesmo entre aliados do Kremlin, diante da alta da pobreza e aumento da inflação. Quase 300 mil pessoas assinaram um abaixo-assinado no site Change.org pedindo que o Putin revogue a medida e distribua os alimentos a pessoas que passam por dificuldade. A inflação de alimentos na Rússia já passou de 20% em um ano, afetando principalmente os mais pobres, quando a economia russa atravessa uma crise provocada pelos efeitos das sanções de países ocidentais e da queda do preço do petróleo, principal produto exportado pelo país.
O rublo já teve desvalorização de mais de 40% frente ao dólar e a inflação geral no país está em 15%. Segundo a agência de estatísticas Rosstat, o número de russos vivendo abaixo da linha da pobreza (US$ 160 por mês) saltou para 23 milhões de pessoas, ou 16% da população, ante 16 milhões de pessoas, ou 11% da população, no ano passado. Veja também Produção de petróleo da Rússia cai em julho Rússia volta a cortar juros para evitar recessão mais profunda Além disso, russos ainda têm vivo na memória a fome que o país enfrentou nos tempos da União Soviética, entre os anos 20 e 40, tanto em tempos de paz quanto na Segunda Guerra Mundial. Milhões de russos passaram fome no período.
Fonte:http://www.newyorker.com/news/news-desk/russia-haunted-by-starvation-burns-its-food
quinta-feira, 17 de março de 2016
Conceito Sotoko-Cozinha Afro-Baiana Contemporanea.
A cozinha baiana firmou suas características e elaborou suas técnicas, depois do Brasil ter sido povoado, na segunda metade do século XVI.
Foi o período em que as espécies brasileiras foram transladadas ao continente africano, tais como, a mandioca, a macaxeira-aipim, o milho, o caju, entre outros.
Uma cozinha que com muito poucos elementos se tornou uma das mais importantes do Brasil.
Repensar a cozinha Africana na Bahia e atualizar com novos elementos que ao longo dos tempos foram sendo incorporados a nossa gastronomia, é um dos compromissos do Conceito Sotoko.
Falar em Cozinha Contemporânea, é registrar a intenção de Chefs em buscar formas alternativas de ver a gastronomia não como uma cultura amorfa ou parada no tempo, sendo assim, o Chef Alicio Charoth, desde o ano 2014 vem desenvolvendo uma pesquisa detalhada sobre a importância cultural da culinária da Bahia.
Alguns dos mais importantes aspectos deste trabalho são os princípios étnicos, sustentáveis, criativos e linguísticos.
Hoje a gastronomia imprime um mix novo no cardápio de opções; novas formas do brasileiro entender e se abrir mais ao conhecimento e a busca de mais informações: mobilidade, sustentabilidade, novos conceitos culinários, inserção social, criação e inovação, fazem parte da mesa dos brasileiros e acreditar que quanto mais democrático o acesso a informação, mas serão abertas oportunidades no setor, quanto mais próximo estejam todos os atores deste processo, mas teremos excelência na qualidade de serviços.
Todo esse cabedal de temas faz com que a gastronomia, seja uma área pulsante e que merece toda nossa atenção.
Incorporar novos elementos nesta cozinha tradicional, permite sua adequação aos dias de hoje, muitos dos pratos criados ao longo dos seculos, demonstram a riqueza e a diversidade desta gastronomia, mas falamos de cultura, um conceito nada estático, por tanto estar aberta a novas tendencias é um aspecto dinâmico e modernizador.
Uma das mais belas características da Culinária da Bahia, é sua delicadeza e o sabor, se constroem com elementos simples e cotidianos; agregados a isso o Conceito se propõe:
•apoiar movimentos de resgate de saberes tradicionais na culinária e na produção de alimentos;
• Valorizar e Incentivar a criação e a linguagem gastronômica da nova produção local reforçando nossas raízes culturais negras e afro-indígenas.
• Ampliar o debate sobre o consumo consciente e responsável de alimentos, as PANC's(Plantas alimentícias não convencionais) além de acrescentar novas opções criativas e saudáveis ao cardápio baiano.
•Divulgar as questões implicadas nas formas de produção de alimentos na Bahia;
• Promover a reflexão e o debate sobre sustentabilidade na gastronomia.
• Inserir novos profissionais com capacidade de reflexão sobre a importância de uma cultura gastronômica forte.
O Conceito Sotoko é uma forma mais que legitima de nós mostrar a dimensão ampla de um dos nossos traços mais afetivos, um belo trabalho que merece todo nosso aplauso.
*Chef Alicio Charoth, 55 anos, brasileiro e baiano, 34 dedicados a gastronomia, com atuação no mercado gastronômico nacional e internacional em Portugal e Espanha, experiência acumulada há mais de 32 anos.
A página do loko começou quando vivia em Madrid, era uma forma de relacionar-se com parceiros e Chefs na Espanha.
Criou alguns destacados conceitos como o Ajeum da Diáspora, Projeto Mandalah e o Sotoko, dedicados a nova culinária Afro- baiana contemporânea, e o Projeto Mandalah, que tem por objetivo discutir as relações de troca entre culturas, através de produtos que aqui chegaram e foram agregados a nossa cotidiano, suas criações fazem parte de um novo olhar sobre a cozinha brasileira. Curador das página e o Blog El Cocinero Loko, Sossego da Flora, além disso, se dedica à Consultorias, Eventos e Curadoria em assuntos de gastronomia.
Foi o período em que as espécies brasileiras foram transladadas ao continente africano, tais como, a mandioca, a macaxeira-aipim, o milho, o caju, entre outros.
Uma cozinha que com muito poucos elementos se tornou uma das mais importantes do Brasil.
Repensar a cozinha Africana na Bahia e atualizar com novos elementos que ao longo dos tempos foram sendo incorporados a nossa gastronomia, é um dos compromissos do Conceito Sotoko.
Falar em Cozinha Contemporânea, é registrar a intenção de Chefs em buscar formas alternativas de ver a gastronomia não como uma cultura amorfa ou parada no tempo, sendo assim, o Chef Alicio Charoth, desde o ano 2014 vem desenvolvendo uma pesquisa detalhada sobre a importância cultural da culinária da Bahia.
Alguns dos mais importantes aspectos deste trabalho são os princípios étnicos, sustentáveis, criativos e linguísticos.
Hoje a gastronomia imprime um mix novo no cardápio de opções; novas formas do brasileiro entender e se abrir mais ao conhecimento e a busca de mais informações: mobilidade, sustentabilidade, novos conceitos culinários, inserção social, criação e inovação, fazem parte da mesa dos brasileiros e acreditar que quanto mais democrático o acesso a informação, mas serão abertas oportunidades no setor, quanto mais próximo estejam todos os atores deste processo, mas teremos excelência na qualidade de serviços.
Todo esse cabedal de temas faz com que a gastronomia, seja uma área pulsante e que merece toda nossa atenção.
Incorporar novos elementos nesta cozinha tradicional, permite sua adequação aos dias de hoje, muitos dos pratos criados ao longo dos seculos, demonstram a riqueza e a diversidade desta gastronomia, mas falamos de cultura, um conceito nada estático, por tanto estar aberta a novas tendencias é um aspecto dinâmico e modernizador.
Uma das mais belas características da Culinária da Bahia, é sua delicadeza e o sabor, se constroem com elementos simples e cotidianos; agregados a isso o Conceito se propõe:
•apoiar movimentos de resgate de saberes tradicionais na culinária e na produção de alimentos;
• Valorizar e Incentivar a criação e a linguagem gastronômica da nova produção local reforçando nossas raízes culturais negras e afro-indígenas.
• Ampliar o debate sobre o consumo consciente e responsável de alimentos, as PANC's(Plantas alimentícias não convencionais) além de acrescentar novas opções criativas e saudáveis ao cardápio baiano.
•Divulgar as questões implicadas nas formas de produção de alimentos na Bahia;
• Promover a reflexão e o debate sobre sustentabilidade na gastronomia.
• Inserir novos profissionais com capacidade de reflexão sobre a importância de uma cultura gastronômica forte.
O Conceito Sotoko é uma forma mais que legitima de nós mostrar a dimensão ampla de um dos nossos traços mais afetivos, um belo trabalho que merece todo nosso aplauso.
*Chef Alicio Charoth, 55 anos, brasileiro e baiano, 34 dedicados a gastronomia, com atuação no mercado gastronômico nacional e internacional em Portugal e Espanha, experiência acumulada há mais de 32 anos.
A página do loko começou quando vivia em Madrid, era uma forma de relacionar-se com parceiros e Chefs na Espanha.
Criou alguns destacados conceitos como o Ajeum da Diáspora, Projeto Mandalah e o Sotoko, dedicados a nova culinária Afro- baiana contemporânea, e o Projeto Mandalah, que tem por objetivo discutir as relações de troca entre culturas, através de produtos que aqui chegaram e foram agregados a nossa cotidiano, suas criações fazem parte de um novo olhar sobre a cozinha brasileira. Curador das página e o Blog El Cocinero Loko, Sossego da Flora, além disso, se dedica à Consultorias, Eventos e Curadoria em assuntos de gastronomia.
terça-feira, 15 de março de 2016
Riquezas da Cozinha Brasileira
"Tomem um ralo e dois cocos escolhidos, um prato de açúcar e quatro ovos do seu quintal...
"Desta forma singela e afetiva se iniciava os receituários de muitos cadernos, legado da cultura culinária.
Muito desta informação era passada de forma oral, por moças casadoiras, sinhazinhas que traziam em suas bagagens e ensinavam a negras mucamas, como nos conta Rosa Belluzzo e Marina Heeck, no primoroso livro Doces Sabores. Uma das preocupações de qualquer Chef, que ama a gastronomia de sua terra, e valorizar o seu receituário.
A inovação surge a partir da tradição, que se preserva através da sua evolução e da popularidade que obtém. Muito se fala em contemporaneidade, esquecendo que muito foi produzido e criado deixando marcas profundas na nossa culinária, um grande legado. Neste quesito, a cozinha Doce Pernambucana, deu um salto extraordinário, conseguindo preservar suas iguarias, transformando em hits das novas cozinhas, levando para fora sua cultura.
O Bolo de Rolo, Cartola, o Bolo Souza Leão e não são apenas receitas elas refletem a identidade regional por isso foram tombadas como Patrimônio Imaterial. Outro dado importante e a organização das Tapioqueiras, eram;a legítima indigna, preservada pela Associa;ao das Tapioqueiras de Olinda. O turismo e a gastronomia podem andar juntos neste sentido, empoderar e inserir pessoas no universo através da cultura culinária local.
Em muitas partes do mundo, existem Souvenirs, que são pequenas mostras das culinárias locai, pequenas referencias em belas embalagens demonstram a importância que se da ao produto local.
"Desta forma singela e afetiva se iniciava os receituários de muitos cadernos, legado da cultura culinária.
Muito desta informação era passada de forma oral, por moças casadoiras, sinhazinhas que traziam em suas bagagens e ensinavam a negras mucamas, como nos conta Rosa Belluzzo e Marina Heeck, no primoroso livro Doces Sabores. Uma das preocupações de qualquer Chef, que ama a gastronomia de sua terra, e valorizar o seu receituário.
A inovação surge a partir da tradição, que se preserva através da sua evolução e da popularidade que obtém. Muito se fala em contemporaneidade, esquecendo que muito foi produzido e criado deixando marcas profundas na nossa culinária, um grande legado. Neste quesito, a cozinha Doce Pernambucana, deu um salto extraordinário, conseguindo preservar suas iguarias, transformando em hits das novas cozinhas, levando para fora sua cultura.
O Bolo de Rolo, Cartola, o Bolo Souza Leão e não são apenas receitas elas refletem a identidade regional por isso foram tombadas como Patrimônio Imaterial. Outro dado importante e a organização das Tapioqueiras, eram;a legítima indigna, preservada pela Associa;ao das Tapioqueiras de Olinda. O turismo e a gastronomia podem andar juntos neste sentido, empoderar e inserir pessoas no universo através da cultura culinária local.
Em muitas partes do mundo, existem Souvenirs, que são pequenas mostras das culinárias locai, pequenas referencias em belas embalagens demonstram a importância que se da ao produto local.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Jantar Temático Grego em Salvador, pilotado pela Chef Cristiana Souza
Devido à sua idade, a cozinha grega está na vanguarda das cozinhas europeias na tradição e na qualidade.
Ela remonta mais de 4000 anos , um período em que os gregos misturados e combinados alimentos e especiarias.
Dionísio, o Moço (330 aC.), empreendeu uma longa viagem a fim de aprender sobre os hábitos culinários. Ele escreveu o poema Hedypathia (sensualidade), considerado o primeiro guia gastronômico, que foi apelidado de "Hesíodo gourmet" (o poema foi traduzido para o latim por Ênio direito a Hedipathetica). Temachidas de Rhodes escreveu 11 livros sobre "Vários tipos de jantares ". Outros autores foram inspirados pela cozinha grega: Numinius Heraclea , Mitreas, Hegemon, Hegesippus, Erasístrato, Euthydemus, Criston, Stephanus, Archytas, Akestius, Akessias, Diocles, Philistion , Glaukus de Locri, Mithaekus ou Dionísio Sicília . Em seu livro, O Banquete dos sofistas , Platão cita esses autores, mas também a famoso refeição.
Na mitologia, o povo grego é muito dedicado à gastronomia , a deusa adefagia (um templo ainda é visível na antiga Sicília grega).
Antes do final do século v, o menu ateniense incluía uma grande variedade de receitas feitas com produtos locais, mas também produtos importados de longe. Os gregos subiu e engorda de gansos , adorei o jogo , o javali de Fthiotida , o veado de Viotia , peixes Saronic , o salmonete de Sicyon , o Glaucus do Peloponeso , os smaris , "muito pouco peixe", que é frito flat "digno dos deuses." De acordo Zeugolis os atenienses preferiram as enguias de Lake Copais cozinhados com ervas. Eles adoraram a lagosta , as ostras , o camarão , os ouriços do mar cozidos em mel e hortelã. Eles comiam Figos de Attica , as Maçãs de Eubéia , os Marmelos de Corinto , os Datiles da Fenícia e ameixas de Síria .
O pão era branco e a receita foi melhorada por Théorion, grego Sicília . Eles usaram um monte de leite e mel para criar seus doces como patissarias e as lasanhas servido quente mergulhado no vinho misturado com água, krasi , No arcaica a frugalidade e clássica, imposta pelas condições físicas e climáticas gregas,esta frugalidade é baseado na tríade mediterrânica: trigo , azeite e vinho , a carne é raro, o peixe mais comum . Mais tarde, durante o reinado de Alexandre, o Grande , cozinhar torna-se uma arte feita por homens livres, empregados pelos ricos. Ele cria escolas de culinária (dois anos de treinamento com exames desafiadores) que ensina futuros chefs, as técnicas internacionais praticadas nos palácios da época, toma emprestado produtos na Índia no Irã, bem como no Egito . Na época aurea de Athénas, sete cozinheiros gregos também eram conhecidos e de renome como os Sete Sábios : Aghis Rhodes por seus peixes com ervas, Aphtonitès que criou allantes (salsichas), Nereu de Chios , Chariadès Atenas Lambrias, Euthymos e Aristion . O primeiro livro de cozinha de Archestratus nascido em século iv aC. AD cozinheiros gregos fazer a pastelaria um grande arte.
Interessados contactar a Chef Cristiane Souza
Dionísio, o Moço (330 aC.), empreendeu uma longa viagem a fim de aprender sobre os hábitos culinários. Ele escreveu o poema Hedypathia (sensualidade), considerado o primeiro guia gastronômico, que foi apelidado de "Hesíodo gourmet" (o poema foi traduzido para o latim por Ênio direito a Hedipathetica). Temachidas de Rhodes escreveu 11 livros sobre "Vários tipos de jantares ". Outros autores foram inspirados pela cozinha grega: Numinius Heraclea , Mitreas, Hegemon, Hegesippus, Erasístrato, Euthydemus, Criston, Stephanus, Archytas, Akestius, Akessias, Diocles, Philistion , Glaukus de Locri, Mithaekus ou Dionísio Sicília . Em seu livro, O Banquete dos sofistas , Platão cita esses autores, mas também a famoso refeição.
Na mitologia, o povo grego é muito dedicado à gastronomia , a deusa adefagia (um templo ainda é visível na antiga Sicília grega).
Antes do final do século v, o menu ateniense incluía uma grande variedade de receitas feitas com produtos locais, mas também produtos importados de longe. Os gregos subiu e engorda de gansos , adorei o jogo , o javali de Fthiotida , o veado de Viotia , peixes Saronic , o salmonete de Sicyon , o Glaucus do Peloponeso , os smaris , "muito pouco peixe", que é frito flat "digno dos deuses." De acordo Zeugolis os atenienses preferiram as enguias de Lake Copais cozinhados com ervas. Eles adoraram a lagosta , as ostras , o camarão , os ouriços do mar cozidos em mel e hortelã. Eles comiam Figos de Attica , as Maçãs de Eubéia , os Marmelos de Corinto , os Datiles da Fenícia e ameixas de Síria .
O pão era branco e a receita foi melhorada por Théorion, grego Sicília . Eles usaram um monte de leite e mel para criar seus doces como patissarias e as lasanhas servido quente mergulhado no vinho misturado com água, krasi , No arcaica a frugalidade e clássica, imposta pelas condições físicas e climáticas gregas,esta frugalidade é baseado na tríade mediterrânica: trigo , azeite e vinho , a carne é raro, o peixe mais comum . Mais tarde, durante o reinado de Alexandre, o Grande , cozinhar torna-se uma arte feita por homens livres, empregados pelos ricos. Ele cria escolas de culinária (dois anos de treinamento com exames desafiadores) que ensina futuros chefs, as técnicas internacionais praticadas nos palácios da época, toma emprestado produtos na Índia no Irã, bem como no Egito . Na época aurea de Athénas, sete cozinheiros gregos também eram conhecidos e de renome como os Sete Sábios : Aghis Rhodes por seus peixes com ervas, Aphtonitès que criou allantes (salsichas), Nereu de Chios , Chariadès Atenas Lambrias, Euthymos e Aristion . O primeiro livro de cozinha de Archestratus nascido em século iv aC. AD cozinheiros gregos fazer a pastelaria um grande arte.
Interessados contactar a Chef Cristiane Souza
Conheça a história e o homem por trás do verdadeiro Bacalhau à Gomes de Sá?
'estou cheio desta história dos bolos, vou fazer outro prato'.
E com base nestes ingredientes criou o bacalhau a Gomes de Sá. O prato tornou-se um sucesso - de tal forma que, quando mais tarde atravessou um período de dificuldades econômicas, quando o seu armazém ardeu, a solução foi vender a receita."
Segundo o livro Volúpia, editado em 1940, com reedição em 2000, dedicado à Nona Arte – A gastronomia, de Albino Forjaz de Sampaio, são atribuídos 25 lugares de destaque a gastrônomos da altura, sendo que o lugar 20 do pódio é atribuído a José Luís Gomes de Sá Júnior, o criador do famoso bacalhau batizado com o seu nome.
Mas será que sabemos a verdadeira receita?
Gomes de Sá, abreviando o seu nome, nasceu no Porto a 7 de Fevereiro de 1851 e morreu a 31 de Janeiro de 1926. Negociante de bacalhau, sediou o seu negócio num armazém na Rua do Muro dos Bacalhoeiros, na Ribeira do Porto. Quando ofereceu esta receita que datará do princípio do século XX, ao seu amigo João, do restaurante Lisbonense, na Cidade Invicta, acrescentou ao manuscrito “João, se alterar qualquer coisa desta receita, já não fica capaz”.
Tendo vendido a receita ao seu colega e amigo João, cozinheiro do Restaurante Lisbonense, localizado na Travessa dos Congregados, na cidade do Porto. A receita original propõe que o bacalhau seja cortado em pequenas lascas amaciadas em leite durante cerca de uma hora e meia a duas horas e que seja cozinhado com azeite, alho, cebola, acompanhado com azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos. Este é um prato originário e típico da cidade do Porto, que é a capital da região Norte de Portugal, muito apreciado pelo seu sabor e requinte, normalmente acompanhado com Vinho verde tinto ou Vinho do Dourotinto. É de preparação simples e relativamente rápida.
Por ser muito apreciado, é um prato que tem também impacto em todo o território português, bem como no Brasil, visto que o Brasil foi povoado, estruturalmente, por
portugueses da região Norte de Portugal, de tal modo que este prato e outros pratos de bacalhau-do-atlântico (Gadus morhua) são consumidos e muito apreciados no Brasil (em que o azeite também é um componente omnipresente nessas receitas gastronômicas de bacalhau), como herança cultural das povoações do Norte de Portugal que permaneceu, até à contemporaneidade, no Brasil. Por essa razão, o Consul do Brasil no Porto, em 1988, João Frank da Costa, decidiu homenagear o criador da receita, José Luís Gomes de Sá Júnior, mandando colocar uma placa na parede da casa onde nasceu, na Rua do Muro dos Bacalhoeiros.
Em vários mercados do Brasil, o bacalhau é vendido como Bacalhau do Porto, devido a esta história relacionada com o Bacalhau à Gomes de Sá, o que, muitas vezes, confunde as pessoas, que acabam por pensar que o bacalhau é pescado no Porto. O bacalhau à Gomes de Sá foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa, o que revela a sua grande importância para a culinária portuguesa, bem como o seu valor gastronômico em Portugal.
Confira a receita tradicional do José Luís Gomes de Sá Júnior Bacalhau à Gomes de Sá:
“Deitar um quilo de bacalhau previamente demolhado numa caçarola, cobri-lo com água a ferver, abafar com um pano de lã e deixar assim durante 20 minutos.
Depois, tirar-lhe todas as peles e espinhas, fazê-lo em lascas, colocá-lo num prato fundo, submergi-lo em leite quente e esquecê-lo durante duas horas. Antes de cumprido o horário, preparar uma assadeira, deitar-lhe um decilitro e meio de azeite do mais fino, dois dentes de alho, quatro cebolas cortadas às rodelas e, logo que comece a aloirar, juntar-lhes um quilo de batatas previamente cozidas com pele, destonadas na hora, e cortadas em rodelas com um centímetro de espessura mais o bacalhau lascado retirado do leite. A assadeira vai então ao forno e ferve durante 15 minutos. Serve-se o cozinhado muito quente, na própria assadeira, decorado com azeitonas grandes e pretas de boa qualidade, um ramo de salsa muito picada e rodelas de ovos cozidos.”
Seria contudo impensável, nos dias que correm, em estabelecimentos comerciais, o prato ser assim preparado, ao longo de três horas, por isso a minha sugestão seria dar outro nome à reprodução da iguaria, ou apelidá-la como “abordagem” ou “espécie” ou ainda “bacalhau fingido à Gomes de Sá”. Encontramos diversos sites e receitas na Internet e a maior parte com acrescentos ou imprecisões. Uns têm a batata as rodelas sem azeitonas, outros têm as azeitonas, mas com batatas aos quadrados e folhas de louro, que não constam do manuscrito de Gomes de Sá. É como pintar bigodes na Mona Lisa. Mas olhando bem para a receita e com uma boa mise-en-place, parece perfeitamente fazível, tentar reproduzir de forma muito fiel este clássico. Mesmo em restaurantes pequenos, basta adaptar as quantidades que se julgam possíveis de vender, escaldar o bacalhau, demolhar no leite e tirá-lo ao fim de 2 horas. Depois fazer preps do resto, tais como ter a cebola alourada, os ovos cozidos, a batata cozida com pele. Empratar em assadeira individual e deitar a mistura ao forno quente durante 15 minutos. Finalize da mesma forma – ovos às rodelas, azeitonas e muita salsa bem picada.
E com base nestes ingredientes criou o bacalhau a Gomes de Sá. O prato tornou-se um sucesso - de tal forma que, quando mais tarde atravessou um período de dificuldades econômicas, quando o seu armazém ardeu, a solução foi vender a receita."
Segundo o livro Volúpia, editado em 1940, com reedição em 2000, dedicado à Nona Arte – A gastronomia, de Albino Forjaz de Sampaio, são atribuídos 25 lugares de destaque a gastrônomos da altura, sendo que o lugar 20 do pódio é atribuído a José Luís Gomes de Sá Júnior, o criador do famoso bacalhau batizado com o seu nome.
Mas será que sabemos a verdadeira receita?
Gomes de Sá, abreviando o seu nome, nasceu no Porto a 7 de Fevereiro de 1851 e morreu a 31 de Janeiro de 1926. Negociante de bacalhau, sediou o seu negócio num armazém na Rua do Muro dos Bacalhoeiros, na Ribeira do Porto. Quando ofereceu esta receita que datará do princípio do século XX, ao seu amigo João, do restaurante Lisbonense, na Cidade Invicta, acrescentou ao manuscrito “João, se alterar qualquer coisa desta receita, já não fica capaz”.
Tendo vendido a receita ao seu colega e amigo João, cozinheiro do Restaurante Lisbonense, localizado na Travessa dos Congregados, na cidade do Porto. A receita original propõe que o bacalhau seja cortado em pequenas lascas amaciadas em leite durante cerca de uma hora e meia a duas horas e que seja cozinhado com azeite, alho, cebola, acompanhado com azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos. Este é um prato originário e típico da cidade do Porto, que é a capital da região Norte de Portugal, muito apreciado pelo seu sabor e requinte, normalmente acompanhado com Vinho verde tinto ou Vinho do Dourotinto. É de preparação simples e relativamente rápida.
Por ser muito apreciado, é um prato que tem também impacto em todo o território português, bem como no Brasil, visto que o Brasil foi povoado, estruturalmente, por
portugueses da região Norte de Portugal, de tal modo que este prato e outros pratos de bacalhau-do-atlântico (Gadus morhua) são consumidos e muito apreciados no Brasil (em que o azeite também é um componente omnipresente nessas receitas gastronômicas de bacalhau), como herança cultural das povoações do Norte de Portugal que permaneceu, até à contemporaneidade, no Brasil. Por essa razão, o Consul do Brasil no Porto, em 1988, João Frank da Costa, decidiu homenagear o criador da receita, José Luís Gomes de Sá Júnior, mandando colocar uma placa na parede da casa onde nasceu, na Rua do Muro dos Bacalhoeiros.
Em vários mercados do Brasil, o bacalhau é vendido como Bacalhau do Porto, devido a esta história relacionada com o Bacalhau à Gomes de Sá, o que, muitas vezes, confunde as pessoas, que acabam por pensar que o bacalhau é pescado no Porto. O bacalhau à Gomes de Sá foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa, o que revela a sua grande importância para a culinária portuguesa, bem como o seu valor gastronômico em Portugal.
Confira a receita tradicional do José Luís Gomes de Sá Júnior Bacalhau à Gomes de Sá:
“Deitar um quilo de bacalhau previamente demolhado numa caçarola, cobri-lo com água a ferver, abafar com um pano de lã e deixar assim durante 20 minutos.
Depois, tirar-lhe todas as peles e espinhas, fazê-lo em lascas, colocá-lo num prato fundo, submergi-lo em leite quente e esquecê-lo durante duas horas. Antes de cumprido o horário, preparar uma assadeira, deitar-lhe um decilitro e meio de azeite do mais fino, dois dentes de alho, quatro cebolas cortadas às rodelas e, logo que comece a aloirar, juntar-lhes um quilo de batatas previamente cozidas com pele, destonadas na hora, e cortadas em rodelas com um centímetro de espessura mais o bacalhau lascado retirado do leite. A assadeira vai então ao forno e ferve durante 15 minutos. Serve-se o cozinhado muito quente, na própria assadeira, decorado com azeitonas grandes e pretas de boa qualidade, um ramo de salsa muito picada e rodelas de ovos cozidos.”
Seria contudo impensável, nos dias que correm, em estabelecimentos comerciais, o prato ser assim preparado, ao longo de três horas, por isso a minha sugestão seria dar outro nome à reprodução da iguaria, ou apelidá-la como “abordagem” ou “espécie” ou ainda “bacalhau fingido à Gomes de Sá”. Encontramos diversos sites e receitas na Internet e a maior parte com acrescentos ou imprecisões. Uns têm a batata as rodelas sem azeitonas, outros têm as azeitonas, mas com batatas aos quadrados e folhas de louro, que não constam do manuscrito de Gomes de Sá. É como pintar bigodes na Mona Lisa. Mas olhando bem para a receita e com uma boa mise-en-place, parece perfeitamente fazível, tentar reproduzir de forma muito fiel este clássico. Mesmo em restaurantes pequenos, basta adaptar as quantidades que se julgam possíveis de vender, escaldar o bacalhau, demolhar no leite e tirá-lo ao fim de 2 horas. Depois fazer preps do resto, tais como ter a cebola alourada, os ovos cozidos, a batata cozida com pele. Empratar em assadeira individual e deitar a mistura ao forno quente durante 15 minutos. Finalize da mesma forma – ovos às rodelas, azeitonas e muita salsa bem picada.
segunda-feira, 7 de março de 2016
A Jaca foi a estrela absoluta da terceira Imersão Criativa Sotoko, no Município do Conde na Bahia.
Todas estavam muito ansiosas para aprender algo novo. A comunidade permaneceu isolada por muitos anos, o que fez que todos tivessem pouco contato com pessoas da cidade.
A comunidade de Pedra Grande tem muitas dificuldades no quesito estrutural, como saneamento básico, o que torna as rotinas bem difíceis.
Lavar roupa, cozinhar até tomar banho, acabam sendo um grande transtorno.
Apesar disso a comunidade é muito unida e nos recebeu de braços abertos.
Dos quatro dias que passamos por lá, tivemos oportunidade de trabalhar temas muito importantes como Auto-Estima, Empoderamento, Sustentabilidade, Plantas alimentícias, palavras complicadas, mas que são fundamentais serem bem entendidas para avançarmos nos nossos objetivos.
Ezequiel Pestana grande figura. |
No primeiro dia, conseguimos cavar uma caixa coletora de dejetos orgânicos, para que fossem utilizados no Horta já existente.
Todas contribuíram para fazer um almoço delicioso no domingo, com a presença da comunidade e convidados.
Sempre ao inicio do trabalho, tivemos reuniões onde a conversa se estendeu, e elas compreenderam a importância do associativismo.
Todas contribuíram para fazer um almoço delicioso no domingo, com a presença da comunidade e convidados.
Sempre ao inicio do trabalho, tivemos reuniões onde a conversa se estendeu, e elas compreenderam a importância do associativismo.
Jaca: uma alternativa nutritiva e cheia de benefícios para alimentação em tempos de mudança climática
A fruta tem propriedades antioxidantes, fortalece a imunidade e aumenta energia.
A Jaca é uma fruta abundante no Conde, e mostramos como tirar proveito desta delicia, aproveitando quase integralmente este fruto:
*Cardápio da Imersão Criativa Sotoko, preparado pelas mulheres da Comunidade de Pedra no Município de Conde-Ba.
A jaca vem sendo apontada por pesquisadores da Universidade de Ciências da Agricultura em Bangalore, Índia, como uma boa alternativa para a alimentação humana diante dos atuais desafios causados pelas mudanças climáticas.
O Banco Mundial e as Nações Unidas advertiram recentemente que o aumento das temperaturas e chuvas escassas já causam redução em colheitas de trigo e milho, o que pode levar a guerras por alimento daqui a uma década, em média.
O fruto da jaqueira, notável pelo seu tamanho, cresce facilmente e resiste a pragas, altas temperaturas e a secas, além de possuir incrível quantidade de nutrientes. Cerca de dez ou doze gomos da fruta são suficientes para alimentar uma pessoa por metade de um dia.
A jaca (Artocarpus integrifólia L), a maior de todas as frutas cultivadas, é nativa da Ásia (Tailândia, Indonésia, Índia, Filipinas e Malásia).
Ela é da família Moraceae, a mesma do figo e da amora, comum em regiões tropicais.
A jaqueira produz até 100 frutos por ano, que podem variar de três até incríveis 37 quilos!
Na Índia, é popular uma aguardente feita a partir da fermentação de sua polpa. Benefícios Em diferentes partes do fruto, ela possui componentes com efeitos funcionais e medicinais que aguçam o interesse da comunidade científica, como os antioxidantes que neutralizam radicais livres e previnem diversas doenças.
Possui ainda fitonutrientes diversos: lignanas, isoflavonas e saponinas que oferecem benefícios à saúde, com capacidade de combater cânceres (de cólon e de pulmão), pressão alta, úlceras e outros transtornos intestinais, envelhecimento celular e perda da massa óssea.
O potássio também otimiza a parte óssea e de quebra melhora as funções muscular e nervosa. Ele também contém niacina, a chamada vitamina B3, necessária para o metabolismo energético, nervoso, e síntese de certos hormônios.
O fruto da jaqueira, notável pelo seu tamanho, cresce facilmente e resiste a pragas, altas temperaturas e a secas, além de possuir incrível quantidade de nutrientes. Cerca de dez ou doze gomos da fruta são suficientes para alimentar uma pessoa por metade de um dia.
A jaca (Artocarpus integrifólia L), a maior de todas as frutas cultivadas, é nativa da Ásia (Tailândia, Indonésia, Índia, Filipinas e Malásia).
Alguns dos seus componentes são: fibras, cálcio, potássio, ferro, vitaminas A e C, fósforo, magnésio, carboidratos e vitaminas do complexo B, principalmente B2 (riboflavina) e B5 (niacina).
Foi trazida ao Brasil pelos portugueses e se adaptou facilmente ao nosso clima, sendo cultivada em toda a região amazônica e costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro.
Foi trazida ao Brasil pelos portugueses e se adaptou facilmente ao nosso clima, sendo cultivada em toda a região amazônica e costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro.
A época do fruto é no período de dezembro a abril.
Jaca A fruta é classificada em duas variedades de acordo com a consistência da polpa dos frutos: a jaca dura, que apresenta a polpa firme e frutos maiores e a jaca mole, que possui frutos menores e macios, porém mais doces.
Consumo
O teor calórico é de, em média, 94 calorias pra cada 100 gramas. O consumo mais comum da fruta é in natura (ao invés de desidratada, por exemplo), mas pode ser comida fresca, em saladas de frutas, compotas, xarope, geleias, cristalizada e em doces diversos. Vegetarianos e veganos apreciam a chamada “carne” de jaca, que consiste no fruto verde cozido e desfiado. Se você frequenta o circuito gastronômico vegetariano, já pode ter visto por aí barraquinhas com coxinhas de jaca ou “carne” louca feita com o fruto. Receitas novas apresentam a jaca até em formato de chips crocantes.
Caroço de jaca
Jaca A fruta é classificada em duas variedades de acordo com a consistência da polpa dos frutos: a jaca dura, que apresenta a polpa firme e frutos maiores e a jaca mole, que possui frutos menores e macios, porém mais doces.
Consumo
O teor calórico é de, em média, 94 calorias pra cada 100 gramas. O consumo mais comum da fruta é in natura (ao invés de desidratada, por exemplo), mas pode ser comida fresca, em saladas de frutas, compotas, xarope, geleias, cristalizada e em doces diversos. Vegetarianos e veganos apreciam a chamada “carne” de jaca, que consiste no fruto verde cozido e desfiado. Se você frequenta o circuito gastronômico vegetariano, já pode ter visto por aí barraquinhas com coxinhas de jaca ou “carne” louca feita com o fruto. Receitas novas apresentam a jaca até em formato de chips crocantes.
Caroço de jaca
Aperitivo feito com Caroços de Jaca, Cozidos, Salgados e Temperados . |
A maioria das pessoas descarta as sementes, mas elas também são muito nutritivas: com 22% de amido e 3% de fibra alimentar. Podem ser consumidas assadas, torradas, cozidas ou em forma de farinha (uma alternativa de proteína alimentar que pode ser utilizada em diversas receitas).Lembrando que as sementes frescas não podem ser mantidas nesse estado por muito tempo. Por possuir grande concentração de carboidratos (cerca de 22%), a jaca apresenta um grande potencial para a fabricação de bebidas alcoólicas.
Na Índia, é popular uma aguardente feita a partir da fermentação de sua polpa. Benefícios Em diferentes partes do fruto, ela possui componentes com efeitos funcionais e medicinais que aguçam o interesse da comunidade científica, como os antioxidantes que neutralizam radicais livres e previnem diversas doenças.
Possui ainda fitonutrientes diversos: lignanas, isoflavonas e saponinas que oferecem benefícios à saúde, com capacidade de combater cânceres (de cólon e de pulmão), pressão alta, úlceras e outros transtornos intestinais, envelhecimento celular e perda da massa óssea.
O potássio também otimiza a parte óssea e de quebra melhora as funções muscular e nervosa. Ele também contém niacina, a chamada vitamina B3, necessária para o metabolismo energético, nervoso, e síntese de certos hormônios.
Uma porção de 100 g de polpa de jaca possui cerca de 4 mg de niacina. A dose diária recomendada de vitamina B3 é de 16 mg em homens e 14 mg em mulheres.
Contém vitamina C, famoso antioxidante que protege o corpo contra os radicais livres, fortalece o sistema imunológico, e mantém a saúde das gengivas.
Contém vitamina C, famoso antioxidante que protege o corpo contra os radicais livres, fortalece o sistema imunológico, e mantém a saúde das gengivas.
Já as folhas da jaqueira têm potencialidades de curar febre, furúnculos e doenças de pele.
• Ajuda o funcionamento intestinal e previne o câncer de colon Por ser rica em fibras, cerca de 3,6 gramas em 100 gramas de fruto, a jaca previne a constipação e reduz os sintomas de hemorróidas. Além disso , a jacalina (é uma lectina presente nas sementes) apresenta efeito anti-proliferativo sobre células de câncer de cólon. • Aumenta sua energia Jaca contém frutose e sacarose, que dá ao corpo a energia que ele necessita.
• Ajuda o funcionamento intestinal e previne o câncer de colon Por ser rica em fibras, cerca de 3,6 gramas em 100 gramas de fruto, a jaca previne a constipação e reduz os sintomas de hemorróidas. Além disso , a jacalina (é uma lectina presente nas sementes) apresenta efeito anti-proliferativo sobre células de câncer de cólon. • Aumenta sua energia Jaca contém frutose e sacarose, que dá ao corpo a energia que ele necessita.
• Boa para a saúde cardiovascular
O potássio da jaca (303 mg a cada 100 g) ajuda na redução da pressão sanguínea e reverte efeitos do sódio que aumentam a pressão arterial e afetam o coração e vasos sanguíneos. Assim, o fruto auxilia na prevenção de doenças cardíacas e derrames. A vitamina B6 reduz os níveis de homocisteína do sangue, diminuindo risco de doenças cardíacas.
• Controle da asma Há algumas pesquisas que mostram que se você ferver a raiz da jaca e consumir o extrato, você pode diminuir os seus problemas de asma. • Previne anemia Jaca contém cerca de 0,5 mg de ferro em 100 g de fruto. Isso auxilia na prevenção da anemia e também ajuda na circulação sanguínea adequada. Além disso, possui vitaminas A, C, E, K, niacina, ácido fólico, ácido pantotênico, vitamina B6 e minerais como cobre, manganês e magnésio, que têm papel fundamental na formação do sangue. Por ser rica em vitamica C, a jaca também aumenta a capacidade de absorver ferro.
• A manutenção de uma glândula tireóide saudável.
• Controle da asma Há algumas pesquisas que mostram que se você ferver a raiz da jaca e consumir o extrato, você pode diminuir os seus problemas de asma. • Previne anemia Jaca contém cerca de 0,5 mg de ferro em 100 g de fruto. Isso auxilia na prevenção da anemia e também ajuda na circulação sanguínea adequada. Além disso, possui vitaminas A, C, E, K, niacina, ácido fólico, ácido pantotênico, vitamina B6 e minerais como cobre, manganês e magnésio, que têm papel fundamental na formação do sangue. Por ser rica em vitamica C, a jaca também aumenta a capacidade de absorver ferro.
O cobre desempenha um papel importante no metabolismo da glândula tiroide, especialmente na produção e a absorção de hormônios; sendo uma ótima fonte desse mineral.
• Ossos mais fortes
O fruto é rico em magnésio, com 27 mg em 100 g de fruta jovem e 54 mg em 100 g de semente.
• Contra o envelhecimento de sua pele
Os antioxidantes presentes na jaca ajudam a retardar o envelhecimento, e a água presente no fruto auxilia na hidratação da pele.
Além disso, sua vitamina C participa da produção de colágeno.
• Saúde para a sua visão A vitamina A presente no fruto protege seus olhos dos raios UV e previne catarata. Devido a seu efeito antioxidante, ela é eficaz para evitar a degeneração da retina.
*Cardápio da Imersão Criativa Sotoko, preparado pelas mulheres da Comunidade de Pedra no Município de Conde-Ba.
Bebida: Suco Santo
Uma das plantas mais encontradas, mas totalmente desconhecidas da sua utilização é o Capim Santo ou Capim Limão como alguns chamam.
A molecada se esbaldou com o refrescante suco, que já faz parte do menu diário da escolinha.
*Pão de Ervas assadas na Telha.
Aperitivo:
*Castanha de Caroço de Jaca
Esta foi a sensação do trabalho, muitos não acreditavam nas possibilidade do caroço da Jaca,fizemos um aperitivo delicioso, transformado meros caroços em deliciosos salgadinhos, que acabaram antes mesmo dos convidados chegarem. Eles soa cozidos, depois torrados com Sal fino e grosso e cominho.
Pratos principais:
*Maricotinha
Desfiado de Jaca com Camarão seco Cebola e Gengibre
Batemos cebola, gengibre e camarão seco no liquidificador.
Tiramos o leite de coco e reservamos.
Refogamos o tempero no Dendê e acrescentamos Camarões secos.
Agregamos os e o leite de coco e tempero verde, colhido na horta orgânica da Escola.
*Bagunçaço
Lombo de Jaca com toucinho e pupunha
O bagunço da Jaca, é a parte central da fruta, mas ela também não foi desprezada, apos o cozimento da Jaca inteira, enxertamos pedacinhos de baccon e em seguida, ele foi temperado com alho pimenta do reino, azeite de oliva, sal, deixado descansar a noite.
No dia seguinte, douramos as peças e adicionamos caldo de carne, apos 40 minutos de cozimento, tínhamos uma bela peça, ao qual acrescentamos Palmito de Pupunha.
O magnésio, por sua vez, auxilia na absorção do cálcio, fortalecendo o osso e evitando perturbações relacionadas, tais como a osteoporose e a artrite.
• Contra o envelhecimento de sua pele
Os antioxidantes presentes na jaca ajudam a retardar o envelhecimento, e a água presente no fruto auxilia na hidratação da pele.
Além disso, sua vitamina C participa da produção de colágeno.
• Saúde para a sua visão A vitamina A presente no fruto protege seus olhos dos raios UV e previne catarata. Devido a seu efeito antioxidante, ela é eficaz para evitar a degeneração da retina.
*Cardápio da Imersão Criativa Sotoko, preparado pelas mulheres da Comunidade de Pedra no Município de Conde-Ba.
Bebida: Suco Santo
Uma das plantas mais encontradas, mas totalmente desconhecidas da sua utilização é o Capim Santo ou Capim Limão como alguns chamam.
Preparamos o suco com Limão Rosa e Água de Coco, um delicioso e farto cítrico local.
A molecada se esbaldou com o refrescante suco, que já faz parte do menu diário da escolinha.
*Pão de Ervas assadas na Telha.
As quarenta mulheres da comunidade prepararam seu próprio pão, na localidade é vendido um pão de baixa qualidade e sentimos a necessidade de melhorar acrescentando ervas locais como o Manjericão a Alfavaca e a Capeba, alem de gergelim.
O resultado foi maravilhosos, com uma fermentação de 14 hs, o pão ficou consistente e cheiroso. Aperitivo:
*Castanha de Caroço de Jaca
Pratos principais:
*Maricotinha
*Bagunçaço
Lombo de Jaca com toucinho e pupunha
O bagunço da Jaca, é a parte central da fruta, mas ela também não foi desprezada, apos o cozimento da Jaca inteira, enxertamos pedacinhos de baccon e em seguida, ele foi temperado com alho pimenta do reino, azeite de oliva, sal, deixado descansar a noite.
No dia seguinte, douramos as peças e adicionamos caldo de carne, apos 40 minutos de cozimento, tínhamos uma bela peça, ao qual acrescentamos Palmito de Pupunha.
Neste guarnição, usamos um mix de folhas encontradas no local, acrescidas da massa do feijão fradinho, temperadas com azeite de dende e temperadas com Camarão seco, Sal e Pimenta.
*Jacuimbé
Na língua Tupi-Guarani Imbé tem um significado de Planta rasteira, a jacuba, é um pirão de farinha de mandioca, feito com água morna.
Um creme verde ao qual nos acrescentamos folhas de "Língua de Vaca"( Talinum paniculatum) Camarões Secos e Leite de Coco.
O Jacuimbé, ficou cremosos, um ótimo acompanhamento para Pescados e Mariscos.
Sobremesa:
A manga do Conde tem cheiro e sabor, bem diferente das frutas da cidade.
Outra fruta que abunda na região é a Manga, ela serve para preparar doces e compotas, mas optamos por uma sobremesa fresca e leve, um Arroz de Coco com Mousse de Manga.
Um creme verde ao qual nos acrescentamos folhas de "Língua de Vaca"( Talinum paniculatum) Camarões Secos e Leite de Coco.
O Jacuimbé, ficou cremosos, um ótimo acompanhamento para Pescados e Mariscos.
Sobremesa:
Outra fruta que abunda na região é a Manga, ela serve para preparar doces e compotas, mas optamos por uma sobremesa fresca e leve, um Arroz de Coco com Mousse de Manga.
Confira o tamanho da Manga do Conde nas mãos da Merendeira Cleidevãnia.
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