Verbete F Farofa de Água Fria e de Sabiá
 
 Mesmo na necessidade, o homem sempre encontrou possibilidades 
de algum prazer, esta receita muito comum nas regiões do 
Sertão da 
Bahia, mostra que com astucia, e poucos recursos são capazes de criar, 
alimentar e saborear os pequenos detalhes da vida.
 O bode, seu fiel acompanhante que o diga, assado no carvão com
 um bom feijão de corda, esta farofa pode se chamar o milagre 
brasileiro.
 Não é uma simples farofa, ela fala muito da gente sofrida do Sertão, que soube se virar com o pouco que tinha.
 
Duas cebolas roxas um
 bocado de de água fria de moringa, sal e um pouco de vinagre, um bocado
 de farinha, comida de farnel, mas um grande acompanhante da comida 
nordestina.
 
 A contribuição indígena foi fundamental na culinária, em 
nossas casas não faltam peças de origem indígena: urupema, pilão e vasos
 ou potes de água (de barro, casca de fruta, madeira ou casco de 
animal). Um dos pilares da alimentação dos índios contínua sendo a 
mandioca - a maior contribuição indígena à culinária brasileira.
  Dela se extraem a farinha, no norte com o tipiti, na Bahia o processo se industrializou no seculo XVII,
 sendo um dos principais produto de consumo do estado, tendo sua origem 
registrada no período colonial, e participa de várias cozinhas 
regionais.
 
 Apelidada em algumas regiões de Farofa de Água fria ou “fafora d’água”, ela tem a textura grumosa  e muita personalidade e sabor, tem no nome a sua composição;ao, farinha água fria gordura do assado, cebola e vinagre.
 
 Alem disso existem derivações da receita como e o caso da adição de muita pimentacarne de sertão, toucinho, chouriça e salada, a proposito o nome se aplica pois o pássaro adora pimenta.
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