A paixão de Rita Medeiros sempre foi o
sorvete.
Em 2005, quando decidiu largar a profissão de jornalismo e
abrir seu próprio negócio, não teve dúvidas de que investiria tempo e
energia em algo que lhe dá prazer.
Assim surgiu a Sorbê, sorveteria
artesanal onde os frutos do Cerrado são protagonistas.Na ideia de resgatar ‘o sabor da infância’ em Araguari, Rita desenvolve receitas com as espécies nativas do Cerrado brasileiro até então pouco conhecidas, como: araticum, pequi, cagaita, bacuri, jatobá, entre várias outras iguarias. Dedicada ao universo da culinária regional, ela lança, em 2011, o livro “Gastronomia do Cerrado”, onde ensina o passo-a-passo de alguns pratos e indica o contato de algumas cooperativas e associações. O resultado de seu trabalho é a valorização e conservação do bioma, geração de renda e inclusão social de famílias que fornecem a matéria-prima, produtos com rico valor nutricional, sem falar em um cardápio para além de gostoso!
Rita é uma pioneira quando se fala na divulgação do bioma do Cerrado. Começou com os sorvetes exóticos que utilizam frutos da região (mangaba, baru, jabobá, macaúba, araticum, cagaita, jenipapo, fruta-do-conde e pequi) como matéria prima e agora apresenta várias receitas de doces e salgadas.
No livro, Rita Medeiros divide as receitas de acordo com refeições prazerosas: café da manhã, delícias de toda hora, domingo, chá da tarde e piquenique. São receitas de biscoitinho de araruta (cuja fécula branca da raiz é comestível), doce de buriti, chá de cagaita, geléia de vinagreira, panqueca de jatobá e esfiha de frango com baru, entre tantas outras.
“As receitas com frutas e alimentos típicos da região dão um espaço diferenciado na cena gastronômica brasiliense”, justifica a chef.
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