sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O ofício de açougueiro começa a ser valorizado no mercado de trabalho.

Foi-se o tempo que o açougueiro era um profissional excluído e sem visibilidade, hoje os profissionais têm ampla área de atuação e salário que varia até R$ 2 mil. 
Além de treinamento e cuidado, higiene também é importante na profissão. 

Devido ao boom gerado pela gastronomia, o mercado de trabalho para profissionais que se dedicam a especializações como os cortes de carne especiais, os defumados ou até mesmo os açougueiros de mercados próximo da nossa casa, vem exigindo gente capacitada e apta a desenvolver tal oficio. 
Outro ponto fundamental na busca de conhecimento mais aprofundado é a pesquisa que aponta o churrasco como prato favorito de 29% dos brasileiros. 
O profissional que se dedica a área precisa de treinamento e cuidado, mas a dedicação rende frutos, já que a área de atuação é ampla podendo trabalhar em churrascarias, frigoríficos, mercados, por exemplo, e o salário em média varia entre R$ 1,5 e R$ 2 mil. 
Dono de uma casa de defumados Carlos Feitchtenberg, hoje faltam profissionais no mercado. Ele conta que já passou mais de seis meses procurando alguém qualificado para uma vaga.

Carlos nasceu na Suíça em 1911 e veio para o Brasil em 1925. Foi no ano de 1933 que descobriu sua vocação e começou a fazer linguiça defumada com algumas receitas de família; em pouco tempo já era um sucesso na cidade, levando à mesa das pessoas uma comida típica de qualidade e sabor inigualáveis. 

 “Quando é um funcionário especializado falta mais ainda. 
Tá difícil encontrar mão-de-obra”, afirma. 
Ainda segundo ele, como profissionais com qualificação não são muitos, a preferência do estabelecimento é por funcionários aprendizes, porque pode ensiná-los a forma ideal da empresa de cortar. “Como industrializamos muito os produtos, então a gente corta de um jeito diferente que os outros açougueiros. Então se a pessoa não sabe nada para a gente é melhor, porque ensinamos do jeito da gente”, diz. 

A presença do Chef Isaias Valin, no Festival Gastronômico de Luiz Eduardo Magalhães, é prova suficiente que existe todo um mercado que busca conhecer melhor os produtos e uma oferta diferenciada no mercado consumidor alem de abrir novas possibilidades de cortes diferenciados para Chefs do Brasil inteiro.

A busca do conhecimento é um reflexo claro da demanda crescente de especialização por cortes de qualidade, como é o caso do Rogério Betti, açougueiro fundador do
DeBetti, selo de carnes preparadas pelo método dry aged – processo de maturação a seco, realizado em baixas condições de temperatura e umidade, que dá uma textura amanteigada com sabores acentuados. 
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