A
organização não governamental Greenpeace anunciou nesta quarta-feira
(13) o lançamento de um aplicativo para celular que permite detectar
alimentos que contenham ingredientes transgênicos na China. A ferramenta
deve ser usada para pressionar as empresas a colocarem etiquetas que
demonstrem o uso desses produtos.
A organização ambientalista garante que a lei chinesa requer rótulos de
advertência sempre que os produtos alimentares, ou seus respectivos
derivados, resultem de organismos geneticamente modificados (OGM). No
Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou no último dia 28 o projeto que acaba com a exigência de afixar o símbolo de transgenia nos rótulos de produtos geneticamente modificados destinados ao consumo humano.
Em
nota de imprensa, a organização informou que o aplicativo vai usar o
banco de dados da Greenpeace Ásia Oriental, que inclui mais de três mil
produtos geneticamente modificados, para verificar se o alimento
examinado contém ou não vestígios de organismos manipulados
geneticamente.
A
soja, o milho, a couve-nabiça, comidas para bebê, produtos lácteos,
doces e alimentos para lanches são alguns dos produtos que estão
disponíveis no registro da ONG e no aplicativo, que pode ser atualizado
para que o utilizador detecte novos produtos sempre que forem incluídos
na base de dados.
Em
comunicado, a chefe da campanha do Greenpeace na Ásia Oriental, Wang
Jing, afirmou que o aplicativo “protege os direitos dos consumidores ao
dar o direito de escolher e saber que estão consumindo”.
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