terça-feira, 26 de maio de 2015

Os Grissini do Duque!

A história dos “Grissini” começa em 1680. O duque Vittorio Amedeo II di Savoia, herdeiro ao trono do Estado Sabaudo, tinha uma saúde muito frágil devido a distúrbios intestinais (sofria de gastrenterite bactérica - doença praticamente sem cura naquela época). A sorte quis que o médico da corte, Don Baldo Pecchio, tivesse um relâmpago de genialidade que o levaria a diagnosticar que o jovem duque tinha uma
intoxicação alimentar devido ao pão contaminado de germes patogênicos intestinais. Naquela época o pão não tinha muita higiene e além do mais era pouco cozido.
                                               
Ele interpelou o padeiro da corte da casa Savoia, Antonio Brunero di Lanzo que estava preparando o pão tradicional (chamado de “grissa”) de forma alongada. Não precisou de muita intuição para separar da massa em fermentação, umas tiras de massa de largura de meio polegar e as alongou com o movimento dos braços.

Destas tiras, obtiveram uns bastões de pão bem cozido, aliás, “bis-cozido” (a origem da palavra biscoito), com a ausência quase total de água, crocante e com a crosta dourada.
Como nas histórias de fadas, o duque melhorou da sua gastrenterite, e assumiu o poder no ano de 1713 sendo o primeiro rei Sabaudo. Reza a lenda que ainda hoje o fantasma do duque vaga pelos quartos do mesmo castelo com uma mão conduzindo um cavalo e a outra erguendo um Grissini incandescente.

Depois do restabelecimento do duque, o Grissino virou o pão preferido da casa Savoia e foi conhecido e apreciado pelos paladares reais da época.
A história confirma a apreciação da aristocracia pelos Grissini: Carlo Felice di Savoia apreciava melhor a música do teatro real se pudesse comer no seu palco os gostosos Grissini com polpa de truta.
A princesa Felicita posou para um pintor da corte com um Grissino na mão e daquele momento em diante foi chamada a ”Princesa do Grissino”.

O povo seguiu logo os costumes da corte e os grissini não tiveram dificuldades em se expandir além dos muros da cidade de Turim. Hoje a "Sapore di Puglia" tem o prazer de reproduzir em modo artesanal, como na antiga receita, os famosos bastõezinhos em oito sabores: Queijo Parmesão, Gergelim, Integral, Cebola, Alho, Pizza, Erva-doce e Alecrim. 

Utiliza ingredientes de alta qualidade como farinha de trigo especial, Azeite fino de Oliva e são absolutamente sem conservantes. São ótimos à qualquer hora, para uma boquinha no escritório ou nos intervalos entre as refeições; podendo esporadicamente até substituir uma refeição por falta de tempo.

Receitas dos "Grissinis" de Parmesão e Alho.
Ingredientes:
• 1 xícara (chá) mais 2 colheres (sopa) de água 
• 1/2 xícara de queijo parmesão ralado
• 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
• 2 colheres (sopa) de açúcar 
• 3 colheres (chá) de alho em pó
• 1 e 1/2 colheres (chá) de sal
• 3/4 colher (chá) de manjericão fresco picadinho, ou ½ colher (chá) de manjericão seco
• 3 xícara (chá) de farinha de trigo
• 2 colheres (chá) de fermento seco para pão
• 1 colher (sopa) de manteiga derretida para pincelar os ‘palitos’ quando saírem do forno 

Preparo:
Numa bacia ou tigela grande, misture a água com o fermento e o açúcar. Cubra e deixe descansar por uns vinte minutos (até que a mistura pareça ‘borbulhante’). Depois, excetuando a manteiga, acrescente os outros ingredientes (vá pondo a farinha aos poucos). 
Sove a massa - delicadamente – por uns dez minutos, cubra e deixe descansar por uma hora.

Divida a massa em três partes e abra cada parte com um rolo. Corte tiras compridas, de cerca de 18 centímetros, cada. Role as tiras, para que fiquem ‘arredondadas’ e ponha-as num tabuleiro untado e enfarinhado. Leve o tabuleiro ao forno médio (180ºC) por cerca de 40 minutos. Assim que tirar o tabuleiro do forno, pincele a manteiga sobre os grissinis.

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