segunda-feira, 13 de abril de 2015

Feiras de Sergipe “um resgate dos alimentos do campo para a mesa da cultura”

Por Bruno Almeida de Oliveira, Katia Viana de Souza.

Resumo
As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos já conhecidos pelos Gregos e Romanos. O papel das feiras tornou-se verdadeiramente importante a partir da chamada revolução comercial no século XI. Daí em diante, seu número foi aumentando até o século XIII. 

A feira é um evento em locais públicos em que as pessoas, expõem e vendem mercadorias, entre elas alimentos do gênero frutas e hortaliças. As frutas da terra tais como os cajus, as mangas rosas e espadas, os mamões, os umbus, as jacas, os maracujás, etc e muitas outras são encontradas em profusão, junto as carnes secas, de vacas, as de cabritos. Já no interior nordestino, tradicionalmente, há o costume de se consumir carne de bode, de carneiro e de boi, sendo esta última, em especial, sob a forma de carne-de-sol ou carne-seca, se diferenciando de acordo com o teor de sal que apresentam. 
Da agricultura, de modo geral, obtém-se em abundância: coco de dendê, jerimum, macaxeira, milho e frutas, como abacaxi, acerola, cajá, caju, carambola, coco, graviola, jaca, manga, mangaba, maracujá, pitanga, sapoti. 
Pode-se notar a grande variedade de alimentos que é produzido no estado de Sergipe, uma cultura alimentícia muito rica, com uma enorme cadeia de consumo encontrando esses alimentos nas feiras e possuindo uma sustentabilidade muito abrangente, usando partes não convencionais dos alimentos como as folhas de cenoura ou a casca de abacaxi, preferencias de safras naturais e escolhendo os produtos mais próximos. O objetivo desse trabalho é organizar um catálogo relacionando as principais feiras de Sergipe, com descrições específicas dos alimentos vendidos, da conexão com a cidade a qual está presente, da comida típica do local. 
O alimento saudável sem o agrotóxico mostra a importância que eles têm na vida dos sergipanos, alimento fresco saído do campo e indo diretamente para a feira, tendo uma durabilidade maior e sendo esses um dos motivos para Aracaju ser considerada a cidade de qualidade de vida. A importância do trabalho consiste em uma metodologia aplicada nas revisões bibliográfica e levantamentos de dados pelo IBGE, pesquisas de anais, entrevistas, analises iconográficos e coleta de imagens atuais das feiras de Sergipe. As feiras populares beneficiam os agricultores e familiares, tendo como estratégia a comercialização do produto, garantindo a geração do mesmo e de uma renda, evitando desperdícios e ainda promovendo à população um fácil acesso aos alimentos de qualidade. 
O cultivo dos alimentos vendidos nas feiras livres é feito com adubo orgânico, que também ajuda a afastar os seres nocivos da plantação, mas ao contrário das substâncias tóxicas, não agride o meio ambiente, sendo um exemplo de sustentabilidade e ajudando a ter atitudes sustentáveis. O que se espera desse projeto é a junção das 75 feiras do estado de Sergipe, mostrando o estudo da cultura alimentar, preservando e mantendo os alimentos o mais natural possível, sem agrotóxico e ou aditivos, indo para as feiras locais e finalizando na mesa do consumidor.

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