Uma nova pesquisa conduzida
pelos cientistas da Escola de Medicina do Hospital Monte Sinai em
Elmhurst (EUA) descobriu que o grau de cozimento da carne pode afetar
adversamente o seu cérebro.
Quanto mais bem passada for a carne, maior
será o perigo de lesões cerebrais que podem levar à demência e ao mal de
Alzheimer.
Quando a carne é assada, ela produz uma
substância chamada glicotoxina, que é relacionada à demência, obesidade e
diabetes em humanos. Ao ser testada em camundongos, uma dieta rica em
glicotoxina levou ao comportamento de demência cognitiva e aumentou o
nível de proteínas beta-amiloides, comuns em pessoas com mal de
Alzheimer.Uma pesquisa foi então conduzida com
humanos, com resultados semelhantes: pessoas com mais glicotoxina no
sangue experimentaram redução nas funções cognitivas e alta
sensibilidade à insulina.
Embora os pesquisadores considerem os
resultados inconclusivos, parece haver uma forte correlação entre o
consumo de alimentos ricos em glicotoxina, lesões cerebrais e
sensibilidade à insulina.
Os cientistas recomendam que os apreciadores de carne, principalmente os acima de 60 anos, a consumam ao ponto ou mal passada para reduzir os riscos de demência, bem como problemas de metabolismo.
Fonte http://www.pnas.org/content/111/13/4940.full
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