Mais de 20 mil sacas são produzidas pelos assentados da reforma agrária a cada safra. O arroz
é vendido para os programas Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e de
Aquisição de Alimentos (PAA). Além de ser comercializada por lojas
especializadas em orgânicos e por supermercados no
Rio Grande do Sul,
São Paulo, Brasília e outras localidades.
Cerca de 60 famílias, que vivem no
Assentamento Capela, no munícipio de Nova Santa Rita, no Rio Grande do
Sul, conquistaram mais qualidade de vida e renda com a produção de arroz
orgânico.
O assentamento da reforma agrária proporciona a
infraestrutura que as famílias precisam para produzir. Lá, elas, ainda,
contam com espaços que asseguram a integração e o bem estar da
comunidade.
As famílias fazem parte da
Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan) e
produzem, por safra, mais de 20 mil sacas de arroz orgânico, além de
criarem suínos e produzirem leite.
O arroz é o principal produto
comercializado, e a produção é 100% orgânica. “A gente tinha na cabeça
que queria produzir um alimento saudável, aí começamos a buscar maneiras
de produzir o arroz orgânico. Trocamos experiências com outros
assentamentos e, hoje, conseguimos dominar a técnica de cultivo”,
explica o agricultor familiar e diretor da Coopan, Airton Rubenich.
Desde
o preparo do solo para o plantio até o momento de comercialização, o
arroz passa por diversas etapas. Tudo é planejado com antecedência para
que haja um manejo adequado e que as próximas safras também sejam
garantidas. Parte da produção é vendida para mercados locais
especializados em orgânicos e para supermercados de grandes cidades,
como São Paulo e Brasília.
Para ampliar
a comercialização e aumentar a renda, a cooperativa contou com o
auxílio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa
Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Segundo o diretor da Coopan, as
medidas auxiliaram também na logística da comercialização. “Esses
programas nos ajudaram a desenvolver e a melhorar a produção. Assim, a
gente consegue fechar o ciclo completo. A gente produz no campo e
consegue entregar o produto”, garante.
Infraestrutura
O assentamento conta com uma sede administrativa e uma creche, que acolhe os filhos das agricultoras e agricultores, enquanto os pais trabalham na produção de arroz. Tem também uma cozinha comunitária e um refeitório. Lá, é servido o almoço para todas as famílias. Nos fins de semana, o local dá lugar às festividades da comunidade.
O assentamento conta com uma sede administrativa e uma creche, que acolhe os filhos das agricultoras e agricultores, enquanto os pais trabalham na produção de arroz. Tem também uma cozinha comunitária e um refeitório. Lá, é servido o almoço para todas as famílias. Nos fins de semana, o local dá lugar às festividades da comunidade.
A construção de
uma quadra poliesportiva já está em andamento.
A
expectativa é gerar mais renda e manter os jovens no campo, de acordo
com o agricultor e diretor da Coopan, Airton Rubenich. Para isso, os
produtores estão investindo na construção de novas casas para os jovens
do assentamento, que já constituíram famílias. “Queremos oferecer
moradia, renda e qualificação para esses jovens. Estamos apostando neles
para aprimorar o conhecimento e superar os desafios”, afirma.
Aline DiasAscom/MDA
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