Por: Bruna Tiussu
Fotos: Roberto Seba
Na fazenda de Heloisa Collins, em Joanópolis, as grandes estrelas são as cabras distribuídas pelo estábulo. De pelos macios, olhar simpático e um apetite constante, elas fornecem a matéria-prima perfeita para a ex-professora, de 65 anos, fabricar os dez tipos de queijos do portfolio da Capril do Bosque, marca já reconhecida pela excelência de seus produtos.
Oficialmente fundada em 2010, a empresa é resultado de um hobby que virou negócio. “Tudo começou porque sou uma boa comedora de queijos”, afirma Heloisa, que, por conta de sua paixão, arriscou as primeiras receitas há 20 anos, sempre usando a família como “cobaia”. Diante de tantos feedbacks positivos, a doutora em linguística decidiu encerrar a carreira nas letras para fazer queijo. Mas não qualquer um: o de cabra. “Achei o caminho para os queijos finos e me animei.”
Já dona da propriedade na Serra da Mantiqueira, a 120km de São Paulo, ela comprou os primeiros animais e tratou de aprender a criá-los. Com um leite de primeira nas mãos, debruçou-se sobre livros, importou mofos e utensílios e não parou mais.
Heloisa Collins no estábulo, com os animais da fazenda
47 Cabras vivem hoje na fazenda, na companhia de cinco bodes
500 litros de leite é a produção média semanal dos animais
100 quilos de queijo são fabricados por semana na Capril
Alguns dos queijos da Capril e o Pirâmide do Bosque
Hoje ela faz cerca de 400 quilos de queijo por mês, de forma artesanal, sem o uso de máquinas. Mas tem auxílio humano: Victor, seu filho, cuida do rebanho; quatro funcionárias ajudam-na na queijaria, com 200 metros quadrados ; e sua filha, Juliana, comanda o bistrô da propriedade, onde as delícias servidas privilegiam os produtos da casa.
A Capril também abastece outros restaurantes na capital paulista – Attimo e Tuju são alguns dos parceiros de Heloisa –, além de colocar seus produtos à venda na loja Mestre Queijeiro. A outra forma de obtê-los é visitando a fazenda, onde os queijos ocupam uma vitrine refrigerada.
Cada um agrada o paladar de uma forma diferente. O Azul do Bosque, por exemplo, é o carro-chefe da marca e o único feito com mofo azul no País. Já o Pirâmide do Bosque, recoberto com carvão vegetal, matura de fora para dentro, enquanto o Caprino do Embaixador é semelhante ao pecorino (que é feito com leite de ovelha) e maturado por 300 dias. “Agora estou colocando muita fé no Banhado do Bosque, minha mais recente receita”, conta Heloisa. O meia cura, da linha do chevrotin, é lavado na cerveja, dia sim, dia não. Um queijo simples e saboroso, o próximo a brilhar no portfolio da Capril.
Bistrô, Queijos de Cabra e Turismo Rural em Joanópolis, a 3km do centro.
GPS S22 55.498´ W 046 17.958´
Almoço, aperitivos, happy hour.
Requintados queijos de cabra. Lindas paisagens. Turismo Rural, com visitas à criação e passeios a cavalo.
Funcionamento do Bistrô: sábados, domingos e feriados a partir das 12:00. Turismo Rural, a partir das 9h. Venda de queijos também durante a semana, das 9 às 17h.
Faça sua reserva: 11 996090773.
CAPRILDOBOSQUE.BLOGSPOT.COM.BR
Fotos: Roberto Seba
Na fazenda de Heloisa Collins, em Joanópolis, as grandes estrelas são as cabras distribuídas pelo estábulo. De pelos macios, olhar simpático e um apetite constante, elas fornecem a matéria-prima perfeita para a ex-professora, de 65 anos, fabricar os dez tipos de queijos do portfolio da Capril do Bosque, marca já reconhecida pela excelência de seus produtos.
Oficialmente fundada em 2010, a empresa é resultado de um hobby que virou negócio. “Tudo começou porque sou uma boa comedora de queijos”, afirma Heloisa, que, por conta de sua paixão, arriscou as primeiras receitas há 20 anos, sempre usando a família como “cobaia”. Diante de tantos feedbacks positivos, a doutora em linguística decidiu encerrar a carreira nas letras para fazer queijo. Mas não qualquer um: o de cabra. “Achei o caminho para os queijos finos e me animei.”
Já dona da propriedade na Serra da Mantiqueira, a 120km de São Paulo, ela comprou os primeiros animais e tratou de aprender a criá-los. Com um leite de primeira nas mãos, debruçou-se sobre livros, importou mofos e utensílios e não parou mais.
Heloisa Collins no estábulo, com os animais da fazenda
47 Cabras vivem hoje na fazenda, na companhia de cinco bodes
500 litros de leite é a produção média semanal dos animais
100 quilos de queijo são fabricados por semana na Capril
Alguns dos queijos da Capril e o Pirâmide do Bosque
Hoje ela faz cerca de 400 quilos de queijo por mês, de forma artesanal, sem o uso de máquinas. Mas tem auxílio humano: Victor, seu filho, cuida do rebanho; quatro funcionárias ajudam-na na queijaria, com 200 metros quadrados ; e sua filha, Juliana, comanda o bistrô da propriedade, onde as delícias servidas privilegiam os produtos da casa.
A Capril também abastece outros restaurantes na capital paulista – Attimo e Tuju são alguns dos parceiros de Heloisa –, além de colocar seus produtos à venda na loja Mestre Queijeiro. A outra forma de obtê-los é visitando a fazenda, onde os queijos ocupam uma vitrine refrigerada.
Cada um agrada o paladar de uma forma diferente. O Azul do Bosque, por exemplo, é o carro-chefe da marca e o único feito com mofo azul no País. Já o Pirâmide do Bosque, recoberto com carvão vegetal, matura de fora para dentro, enquanto o Caprino do Embaixador é semelhante ao pecorino (que é feito com leite de ovelha) e maturado por 300 dias. “Agora estou colocando muita fé no Banhado do Bosque, minha mais recente receita”, conta Heloisa. O meia cura, da linha do chevrotin, é lavado na cerveja, dia sim, dia não. Um queijo simples e saboroso, o próximo a brilhar no portfolio da Capril.
Bistrô, Queijos de Cabra e Turismo Rural em Joanópolis, a 3km do centro.
GPS S22 55.498´ W 046 17.958´
Almoço, aperitivos, happy hour.
Requintados queijos de cabra. Lindas paisagens. Turismo Rural, com visitas à criação e passeios a cavalo.
Funcionamento do Bistrô: sábados, domingos e feriados a partir das 12:00. Turismo Rural, a partir das 9h. Venda de queijos também durante a semana, das 9 às 17h.
Faça sua reserva: 11 996090773.
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