quinta-feira, 7 de maio de 2015

Geopolítica da Fome.

Segundo estimativas da FAO (Organização da Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), indica que 34 mil pessoas morrem de fome todos os dias e 930 milhões, sofrem desnutrição severa.
Até mesmo nos países mais ricos, o direito a alimentação só se cumpre parcialmente.
A Europa por exemplo, não esta isenta de desnutrição, 43 milhões de pessoas ainda estão nesta situação neste continente.

A precariedade socioeconômica e a desigualdade social, aumentou sensivelmente desde 1990 e esta afetando boa parte da sociedade.  Na Espanha, existem ais de 2 milhões de crianças na margem da pobreza, sendo que 26 por cento, estão em níveis de precariedade e 13 por cento sofrem privações.

A  experiência coletiva do sofrimento causado pela fome entre os povos europeus teve, no imediato pós-­guerra, consequências positivas. Grandes  pesquisadores  e  profetas pacientes,  a quem antes ninguém prestava atenção, viram repentinamente como seus livros vendiam-­se às centenas  de milhares de exemplares e se traduziam a um grande número  de idiomas. 

A figura universalmente conhecida desse movimento é um   médico mestiço, natural do miserável  Nordeste  brasileiro, Josué Apolônio de Castro seu livro Geopolítica da fome,  publicado em  1951, deu a volta ao mundo. 
Também outros, de nacionalidades e gerações diferentes, exerceram uma influência profunda sobre a consciência coletiva ocidental dentre eles, Tibor Mende, René Dumont, o padre Pierre.

Fundada em  junho  de  1945,  a  Organização  das  Nações  Unidas (ONU) criou em seguida a Food and Agricultural Organization [Organização para a Alimentação e a Agricultura](FAO) e, um pouco mais tarde, o Programa Alimentar  Mundial (PAM). Em1946, a ONU lançou sua  primeira campanha mundial de luta contra a fome.
 
Enfim,  em  10  de  dezembro  de  1948,  a Assembleia  Geral  da  ONU,  reunida  no palácio  Chaillot, em  Paris, adotou a Declaração Universal  dos  Direitos  Humanos,  cujo  artigo  25ºdefine  o  direito  à  alimentação.

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