Gilberto Freyre
Poucos autores exploram, à vertente Doce da gastronomia baiana, apesar de muito rica em criações e muitos produtos como o Coco, o Gengibre , o Cravo e a Canela e sob a forte influencia africana, pouco material histórico é encontrado, citamos hoje o professor Guilherme Radel, pesquisador e autor da trilogia A Cozinha Sertaneja da Bahia, A Cozinha Praiana da Bahia e A Cozinha Africana da Bahia, Radel voltou-se a pouco mais de uma ano o olhar para a para a nossa doçaria regional.
A Doçaria da Bahia
O projeto procura, através de um livro, numa abordagem histórica e sociológica, mostrar as origens da doçaria da Bahia, a mais rica do Brasil, enfatizando a contribuição da doçaria portuguesa, tanto as das senhoras, como as das origens religiosas, da adaptação que sofreram na Bahia, incluindo as alterações promovidas pela cultura africana, através das mucamas. É ambição do projeto a reconstituição da tradição, conspurcada atualmente, fazendo também o resgate de muitas receitas, hoje, esquecidas. Segundo Guilherme Radel pesquisador, cozinheiro e autor de A doçaria da Bahia, "Na Bahia os nomes de doces, são pura invenção, que não correspondem a sua origem", Sequilho Alemão, Bolo Holandês, a famosa torta Búlgaro, que denotam um olhar colonizado.
Mas nem sempre foi assim, a rica culinária tradicional baiana , marcou força nacional, com as deliciosas Cocadas,
Pamonhas, Baba de Moça, Quindins, A Moda, Beijos de crioula, nomes lúdicos, que marcaram um identidade e forte presença de produtos locais, como o Coco, o Aipim e a Rapadura.
A criativa cozinha da Bahia, uma das poucas no Brasil, que reúne uma oferta de iguarias das mais diversas incluído bebidas tipicas, deve seguir criativa, apresentando novos e deliciosos doces com seus elementos, e muito mais que isso, nomeado de forma divertida e lúdica como sempre foi.
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