As obras de restauração do Palace Hotel, na Rua Chile, estão a todo vapor. O prédio, em estilo Art Déco, deverá ser inaugurado em maio do ano que vem. À frente do empreendimento, o empresário mineiro Antonio Mazzafera, 40, quer mais. Ao longo dos últimos três anos, adquiriu 123 imóveis na região, onde planeja erguer um megaprojeto de revitalização do Centro Histórico que inclui moradias, lojas modernas, bares, restaurantes, clube noturno, galerias de arte, farmácia, minimercados, dentre outros serviços necessários a quem se dispuser a viver lá. Formado em administração e pós-graduado em Harvard, na Inglaterra, Mazzafera diz ser um apaixonado por sítios históricos. Nos mais de 15 anos em que viveu entre a Europa e os Estados Unidos, atuou na área de hotelaria.
No currículo, passagens pelas redes Claridge's e Savoy, ícones da hotelaria de alto luxo. De volta ao Brasil, radicou-se em São Paulo, onde abriu a Fera Investimentos, empresa focada na realização de negócios em sítios históricos. Encantado pela Bahia, comprou, de um grupo português, o hotel abandonado da Rua Chile e se jogou de cabeça na recuperação do empreendimento. Entregou o projeto de arquitetura ao baiano David Bastos e o de interiores ao dinamarquês Adam Kurdahl, referência mundial em restauração de prédios históricos. Empolgado com a reforma, ele recebeu Muito no seu escritório na Rua da Ajuda e nos convidou a visitar, em primeira mão, as obras do antigo hotel. "Vocês serão o primeiro veículo a conhecer a obra do Palace Hotel". E você, caro leitor, está convidado a nos acompanhar.
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Depois de uma longa espera, a reforma do Hotel Fasano, no antigo prédio-sede de A Tarde, na Praça Castro Alves,
recomeça nesta segunda-feira, 27.
A informação foi confirmada à coluna pelo executivo da construtora Prima, responsável pela obra, Nilson Nóbrega.
De acordo com ele, a JHSF, que detém a bandeira do grupo Fasano, foi informada na sexta-feira, 24, da retomada das obras. "O escritório já está a pleno vapor e na sexta passada assinamos os contratos para os trabalhos de contenção e fundação", diz.
Nilson Nóbrega assegura que o cronograma prevê 18 meses para a conclusão. "Já contratamos diretores de obra e de engenharia e vamos investir R$ 60 milhões". A previsão é que 300 empregos diretos sejam gerados durante a execução.
O empreendimento será erguido com recursos próprios e financiamento do Banco do Nordeste do Brasil, através da linha de crédito hoteleira do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Cerca de R$ 17 milhões já foram investidos. (A Tarde)
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