Os feijões estão entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade.
No Brasil, o consumo de feijão não poderia ser diferente de muitos países, onde é um dos principais pratos que formam a base alimentar.
O famoso prato de feijão com arroz torna como o mais típico prato da culinária brasileira.
Os mais conhecidos no Brasil são: Feijão preto, roxinho, fradinho, mulatinho, branco, rosinha, verde, carioca, entre outros. Os mais consumidos pelos brasileiros são o carioca, preto e o roxinho. O feijão é responsável por um dos pratos mais famosos da culinária mundial, a Feijoada.
Para os portugueses o feijão era (e continua sendo) o parceiro ideal para seus caldos, sopas, dobradinhas e até mesmo pastéis, onde são servidos como guarnição o seu "Arroz de Feijão.
A incorporação de variedades provenientes das colônias americanas realça e valoriza pratos que já eram tradicionais desde a Idade Média entre a população lusa. No Brasil, o feijão divide as atenções inicialmente com a mandioca e o milho. Somente o advento das expedições de desbravamento do território nacional rumo ao interior, em busca de bugres, ouro e diamantes é que fará o feijão brilhar na gastronomia brasileira.
Feijão MulatinhoHoje daremos um passeio para falar do Feijão-Mulatinho.
A origem do nome: Vigna vem do latim, Vulgaris é o nome científico do feijão mulatinho,
De coloração amarronzada, o feijão-mulatinho se parece com o grão do tipo carioca, mas sem as listras.
Uma comida pode ser um referencial simbólico de uma sociedade, o Feijão-Mulatinho, acabou sendo uma metáfora, da grande e complexa hibridização do povo brasileiro, o "mulato ", tido como descendência de um negro com um branco.
Inicialmente fazia menção ao filho ou filha de um africano com um europeu. Apesar de que por muito tempo o termo tenha sido visto de forma pejorativa acabou dando nome a um dos nosso principais alimentos e sendo um sinônimo de miscigenação da nossa cultura gastronômica.
Para os portugueses o feijão era (e continua sendo) o parceiro ideal para seus caldos, sopas, dobradinhas e até mesmo pastéis. A incorporação de variedades provenientes das colônias americanas realça e valoriza pratos que já eram tradicionais desde a Idade Média entre a população lusa.
Muito se sabe hoje que antes da nossa tão famosa Feijoada, os feijões já freqüentavam as mesas lusas. Na época da chegada dos europeus à América, no início da Idade Moderna, outras variedades desse vegetal já eram conhecidas no Velho Mundo, aparecendo a palavra feijão escrita pela primeira vez, em Portugal, no século XIII (ou seja, cerca de trezentos anos antes do Descobrimento do Brasil).
O feijoeiro, em todas as suas variedades, também facilitou a fixação das populações no território luso-americano. Era uma cultura es essencialmente doméstica, a cargo da mulher e das filhas, enquanto o homem se ocupava com as outras plantações e com o gado.
A facilidade do manejo e seus custos relativamente baixos fizeram com que a cultura do feijão se alastrasse no século XVIII entre os colonos.
Segundo Cascudo, tornou-se lugar-comum nas residências humildes do interior do País a existência do “roçadinho”, no qual era atributo quase que exclusivo das mulheres o “apanhar” ou “arrancar” feijões.
Importância Nutritiva
Graças às suas comprovadas propriedades nutritivas e terapêuticas, o Feijão Mulatinho, é altamente desejável como componentes em dietas de combate à fome e à desnutrição. Ademais, ocorre uma interessante complementação protéica quando o feijão é combinado com cereais, especialmente o arroz, proporcionando, em conjunto, os oito aminoácidos essenciais ao nosso organismo.
O Mulatinho é rico em cobre, substância que combate a fadiga, além do seu conteúdo protéico, o elevado teor de fibra alimentar, com seus reconhecidos efeitos hipocolesterolêmico e hipoglicêmico, aliado às vitaminas (especialmente do complexo B) e aos carboidratos, tornam o seu consumo altamente vantajoso como alimento funcional, representando importante fonte de nutrientes, de energia e atuando na prevenção de distúrbios cardiovasculares e vários tipos de câncer.
O ferro encontrado no Feijão Mulatinho, e em outros tipos, é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.
Segundo o especialista, a ingestão deficiente de ferro é muito mais comum do que se imagina, tanto que no Brasil, existem programas governamentais de combate à carência de ferro; na alimentação da população.
As anêmicas, mulheres em fase reprodutiva, como as gestantes e crianças são os grupos mais vulneráveis. Porém, muitos adultos, devido aos maus hábitos alimentares podem também ter carência de ferro. A ingestão simultânea de Ferro e vitamina C e/ou proteínas aumenta a absorção de ferro, por isso sua alimentação equilibrada é de grande importância para a manutenção da saúde de uma forma global. A anemia ferropriva, é a mais comum de todas as anemias, independentemente do estrato socioeconômico do indivíduo.
Ela pode instalar-se por carência nutricional, parasitoses intestinais, ou durante a gravidez, o parto e a amamentação. Pode também ocorrer por perdas expressivas de sangue, em virtude de hemorragias agudas ou crônicas por via gastrintestinal ou como conseqüência de menstruações abundantes.
A Anemia Falciforme é uma doença que atinge a população afro descendente.
A anemia falciforme é uma patologia que atinge principalmente a população negra, sendo umas das doenças hereditárias mais comuns no Brasil. A doença falciforme pertence a um grupo de doenças coletivamente denominadas hemoglobinopatias, caracterizadas pela substituição parcial ou completa da hemoglobina adulta normal (hemoglobina A [HbA]) , por hemoglobina falciforme anormal (Hbs).A hemoglobina fixa e transporta o oxigênio pelo sangue para todos os órgãos e partes do corpo. Na anemia falciforme a estrutura da hemoglobina é diferente, o que prejudica o transporte do oxigênio.
Constituem grupo de risco para a anemia ferropriva as mulheres em idade fértil, idosos, crianças e adolescentes em fase de crescimento, e indivíduos que passaram por cirurgia de redução de estômago. No entanto, qualquer pessoa pod desenvolvê-la, se não receber a quantidade adequada de ferro na dieta ou tiver dificuldade de absorção, que ocorre sobretudo nos intestinos e pode ser mais eficiente quando associada à ingestão de vitamina C e proteínas.
Graças às suas comprovadas propriedades nutritivas e terapêuticas, o Feijão Mulatinho, é altamente desejável como componentes em dietas de combate à fome e à desnutrição. Ademais, ocorre uma interessante complementação protéica quando o feijão é combinado com cereais, especialmente o arroz, proporcionando, em conjunto, os oito aminoácidos essenciais ao nosso organismo.
O Mulatinho é rico em cobre, substância que combate a fadiga, além do seu conteúdo protéico, o elevado teor de fibra alimentar, com seus reconhecidos efeitos hipocolesterolêmico e hipoglicêmico, aliado às vitaminas (especialmente do complexo B) e aos carboidratos, tornam o seu consumo altamente vantajoso como alimento funcional, representando importante fonte de nutrientes, de energia e atuando na prevenção de distúrbios cardiovasculares e vários tipos de câncer.
O ferro encontrado no Feijão Mulatinho, e em outros tipos, é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.
Segundo o especialista, a ingestão deficiente de ferro é muito mais comum do que se imagina, tanto que no Brasil, existem programas governamentais de combate à carência de ferro; na alimentação da população.
As anêmicas, mulheres em fase reprodutiva, como as gestantes e crianças são os grupos mais vulneráveis. Porém, muitos adultos, devido aos maus hábitos alimentares podem também ter carência de ferro. A ingestão simultânea de Ferro e vitamina C e/ou proteínas aumenta a absorção de ferro, por isso sua alimentação equilibrada é de grande importância para a manutenção da saúde de uma forma global. A anemia ferropriva, é a mais comum de todas as anemias, independentemente do estrato socioeconômico do indivíduo.
Ela pode instalar-se por carência nutricional, parasitoses intestinais, ou durante a gravidez, o parto e a amamentação. Pode também ocorrer por perdas expressivas de sangue, em virtude de hemorragias agudas ou crônicas por via gastrintestinal ou como conseqüência de menstruações abundantes.
A Anemia Falciforme é uma doença que atinge a população afro descendente.
A anemia falciforme é uma patologia que atinge principalmente a população negra, sendo umas das doenças hereditárias mais comuns no Brasil. A doença falciforme pertence a um grupo de doenças coletivamente denominadas hemoglobinopatias, caracterizadas pela substituição parcial ou completa da hemoglobina adulta normal (hemoglobina A [HbA]) , por hemoglobina falciforme anormal (Hbs).A hemoglobina fixa e transporta o oxigênio pelo sangue para todos os órgãos e partes do corpo. Na anemia falciforme a estrutura da hemoglobina é diferente, o que prejudica o transporte do oxigênio.
Constituem grupo de risco para a anemia ferropriva as mulheres em idade fértil, idosos, crianças e adolescentes em fase de crescimento, e indivíduos que passaram por cirurgia de redução de estômago. No entanto, qualquer pessoa pod desenvolvê-la, se não receber a quantidade adequada de ferro na dieta ou tiver dificuldade de absorção, que ocorre sobretudo nos intestinos e pode ser mais eficiente quando associada à ingestão de vitamina C e proteínas.
Heranca Cultural.
O Feijão Mulatinho é mais aceito na Região Nordeste onde e o responsavel pela aliementacao diaria de proximadamente 80% da produção nacional de feijão é de feijão comum (Phaseolus vulgarisL.).
O feijão é cultivado em quase todo o território brasileiro, em três safras distintas.
Na primeira safra, a colheita ocorre entre os meses de dezembro e março. A colheita da segunda safra está concentrada nos meses de abril e agosto. A terceira safra, em que predomina o cultivo irrigado, é colhida entre os
meses de agosto e outubro (Yokoyama, 2002).
Os Estados do Paraná, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Goiás, Ceará,Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do
Sul concentram aproximadamente 85% da produção nacional.
Bibliografia:
http://uenf.br/pos-graduacao/gmp/files/2012/01/Tese-MS-Elba-Honorato-Ribeiro.pdf
http://dc.itamaraty.gov.br/
CASCUDO, Luís da Câmara. História da Alimentação no
Brasil. 2a edição. Belo Horizonte; São Paulo: Ed. Itatiaia;
Ed. da USP, 1983 (2 vols.).
Machado, Joao Luis. Uma breve história do Feijão http://www.alimentares.com/http://www.webartigos.com/artigos/anemia-falciforme-uma-anomalia-que-atinge-a-populacao-negra/28888/
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