quarta-feira, 11 de março de 2015

Quase um Fabergé


Das mãos habéis do Chef patissier Ricardo Ariel saem jóias, onde o grande valor, esta nos produtos.

Ele recentemente criou o Ovo Diamond, confecciondo com o puro chocolate ao leite belga, ganache e o que é melhor, utilizando uma raridade do nosso cerrado Baunilha Banana, uma jóia rara do cerrado, está receita deu a ele a capa da Revista Padaria 2000 181


A tradição de presentear com ovos nos levam até ao século IV e tem estreita vinculação com a Quaresma. Nessa época era proibido o consumo de ovos durante o período penitencial dos quarenta dias. Desse modo, acumulava-se uma grande quantidade deles nas dispensas familiares, onde para evitar o desperdício, eles eram doados às crianças.

Em 1884, o Czar Alexandre III encomendou ao joalheiro oficial da corte imperial russa, Peter Carl Fabergé, um ovo como presente para sua esposa, a Imperatriz Maria Feodorovna, contendo uma surpresa, a critério do joalheiro. No caso desse primeiro ovo, a surpresa era uma galinha colocando uma safira. 
Assim iniciou-se a tradição dos Ovos de Fabergé.

O sucesso na Corte foi enorme, e a cada ano o Czar encomendava um novo ovo para dar à Czarina na Páscoa, cabendo a Fabergé confeccioná-lo como bem quisesse. Com a morte do Imperador, seu filho, o Czar Nicolau II, prosseguiu com a tradição, encomendando a Fabergé dois ovos por ano, um para sua mãe e outro para sua esposa, Alexandra.
Com diamantes, rubis, platina, ouro e cristal de rocha. Dentro uma réplica da carruagem que transportou a Czarina Alexandra pelas ruas de Moscou durante as festividades da coroação de Nicolau II.
Muito diferente da versão Czarista e muito mais atual, a joia aqui e essa baunilha robusta, perfumada, gigante em tamanho e sabor floral , que parece mas uma banana , pode ser também uma importante ferramenta para a conservação do meio ambiente e principalmente, um complemento de renda para toda a população da região.

A Baunilha é uma orquidea, logo uma planta rústica, de fácil manejo. Um dos grandes inimigos da colheita da baunilha hoje em estado selvagem são os macacos, que não são tolos e adoram essa iguaria pois ella lembra uma banana.
Mas com um pouco de apoio de um instituto de pesquisa, essa planta facilmente pode ser domesticada e reproduzida,  e assim pode começar um ciclo virtuoso e evolutivo.


                   Baunilha Brasileira

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Um dos entusiastas da Baunilha Banana é o chef dinamarquês Simon Lau Cederholm
Apaixonado pelo Brasil, Simon um curioso e encantado com o nosso cerrado.  Desde 1996, em Brasilia, onde abriu seu restaurante.
O primeiro contato com a nossa baunilha foi há quase 20 anos. 

“Quem me mostrou essa joia me disse que a tinha pegado no mato“ afirma o Chef Simon.

Depois de muitas pesquisas descobriu que, apesar de encontrada no México e levada para a Europa por um espanhol, há baunilha em toda a América Tropical, até em Minas Gerias.  Ela gosta de temperaturas quentes, média de 21 graus”.

Enlouquecido com a iguaria rara, cara e que media cerca de 25 centímetros, Simon despertou a atenção do universo gastronômico ao apresentar a novidade para a mídia e chefs em 2008. Desde então, é um entusiasta do ingrediente, sempre presente tanto nas sobremesas do seu restaurante quanto em pratos salgados, como peixe com molho de creme de baunilha ou foie gras na redução de baunilha.



Com este elemento, unidos ao excelente chocolates belga, e o talento criativo do Chef Ricardo, é possível recriar sabores e formas fantásticas, o que ele demonstra nesta criação, Parabéns Chef !

Conheça a pagina do Chef Ricardo Ariel no Facebook https://www.facebook.com/ricardo.arriel

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Sotoko: Serviço de Buffet e Catering de Cozinha Afro-Baiana.
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