O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está trabalhando para ampliar as regiões produtoras de queijos artesanais com registro de Indicação Geográfica (IG).
artesanais de leite cru no Brasil, com maturação menor que 60 dias, que podem receber a IG, desde que preencham os requisitos higiênico-sanitários. Duas delas – a do Serro e a da Canastra, ambas em Minas Gerais – já têm o registro de Indicação Geográfica. O IG agrega valor ao produto, o que possibilita ao setor aumentar a geração de renda e de emprego.
Segundo a Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (CIG/SDC) do Mapa, o registro de Indicação Geográfica é um reconhecimento da notoriedade, reputação, valor intrínseco e identidade do produto, além de proteger seu nome geográfico e distingui-lo de similares disponíveis no mercado.
Além do Serro e a da Canastra – regiões que já têm o IG – outras áreas produtoras já são reconhecidas pelo mercado consumidor pela qualidade e tipicidade de sua produção de queijos artesanais. Entre elas, o Cerrado Mineiro, a Serra do Salitre e Araxá, também em Minas, o Arquipélago do Marajó (PA), o Agreste Pernambucano (PE), o Seridó (RN), a região Serrana (RS e SC) e a região do Jaguaribe (CE).
As produções desses queijos envolvem grande quantidade de pequenos e médios produtores, que desempenham um importante papel social e econômico. Como grande parte da produção ainda é informal e não possui registro de Indicação Geográfica ou marca coletiva, o Ministério da Agricultura vem trabalhando para promover o desenvolvimento nessas regiões e o consequente reconhecimento dos produtos.
Para isso, consultores – contratados pela SDC, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) - já visitaram essas oito áreas, levantando informações sobre as regiões e os queijos produzidos e identificando os agentes da cadeia produtiva (fornecedores de insumos/serviços, produtores, processadores e distribuidores), técnicos, governança local, secretarias de turismo e academia. Também promovem eventos para sensibilizar as comunidades locais e demais envolvidos na cadeia produtiva de queijos artesanais.
Seridó Potiguar
No Rio Grande do Norte, por exemplo, foram realizados eventos de sensibilização para atores ligados à cadeia dos queijos artesanais da região do Seridó Potiguar.
Um deles foi o Seminário de IG, organizado pela Superintendência Federal de Agricultura do Rio Grande do Norte (SFA-RN), com apoio do Sebrae, Emater, Adese e RN Sustentável, em abril deste ano. Participaram do seminário cerca de 50 pessoas, entre pequenos e médios produtores de queijo, sindicalistas, representantes de federações (de trabalhadores e patronal), gestores municipais e estaduais e técnicos com atuação municipal e regional.
Os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre a Indicação Geográfica e os técnicos identificaram a demanda por ações objetivas e diretas para a legislação estadual e por estudos sobre o processo tecnológico de produção do queijo tipo manteiga, a fim de garantir a inocuidade do produto ofertado à população.
O que é?
O registro de Indicação Geográfica (IG) é atribuído a produtos ou serviços que são característicos de um determinado local de origem. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e recursos humanos, como o conhecimento para produzi-lo (saber fazer ou know-how).
O registro é concedido pelo Instituto Naciona l de Propriedade Industrial (Inpi). O Ministério da Agricultura é uma das instituições de fomento das atividades e ações para Indicação Geográfica de produtos agropecuários.
Além do Serro e a da Canastra – regiões que já têm o IG – outras áreas produtoras já são reconhecidas pelo mercado consumidor pela qualidade e tipicidade de sua produção de queijos artesanais. Entre elas, o Cerrado Mineiro, a Serra do Salitre e Araxá, também em Minas, o Arquipélago do Marajó (PA), o Agreste Pernambucano (PE), o Seridó (RN), a região Serrana (RS e SC) e a região do Jaguaribe (CE).
As produções desses queijos envolvem grande quantidade de pequenos e médios produtores, que desempenham um importante papel social e econômico. Como grande parte da produção ainda é informal e não possui registro de Indicação Geográfica ou marca coletiva, o Ministério da Agricultura vem trabalhando para promover o desenvolvimento nessas regiões e o consequente reconhecimento dos produtos.
Para isso, consultores – contratados pela SDC, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) - já visitaram essas oito áreas, levantando informações sobre as regiões e os queijos produzidos e identificando os agentes da cadeia produtiva (fornecedores de insumos/serviços, produtores, processadores e distribuidores), técnicos, governança local, secretarias de turismo e academia. Também promovem eventos para sensibilizar as comunidades locais e demais envolvidos na cadeia produtiva de queijos artesanais.
Seridó Potiguar
No Rio Grande do Norte, por exemplo, foram realizados eventos de sensibilização para atores ligados à cadeia dos queijos artesanais da região do Seridó Potiguar. Um deles foi o Seminário de IG, organizado pela Superintendência Federal de Agricultura do Rio Grande do Norte (SFA-RN), com apoio
do Sebrae, Emater, Adese e RN Sustentável, em abril deste ano. Participaram do seminário cerca de 50 pessoas, entre pequenos e médios produtores de queijo, sindicalistas, representantes de federações (de trabalhadores e patronal), gestores municipais e estaduais e técnicos com atuação municipal e regional.
Os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre a Indicação Geográfica e os técnicos identificaram a demanda por ações objetivas e diretas para a legislação estadual e por estudos sobre o processo tecnológico de produção do queijo tipo manteiga, a fim de garantir a inocuidade do produto ofertado à população.
O que é?
O registro de Indicação Geográfica (IG) é atribuído a produtos ou serviços que são característicos de um determinado local de origem. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e recursos humanos, como o conhecimento para produzi-lo (saber fazer ou know-how).
O registro é concedido pelo Instituto Naciona l de Propriedade Industrial (Inpi). O Ministério da Agricultura é uma das instituições de fomento das atividades e ações para Indicação Geográfica de produtos agropecuários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário