Na tarde da terça-feira (11/08) a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, foi uma das expositoras da Conferência sobre Políticas Públicas para as Mulheres Trabalhadoras Rurais, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Também foram conferencistas a conselheira do Consea Alessandra Lunas, que é a secretária de Mulheres da Confederação Nacional das Trabalhadoras na Agricultura (Contag); a deputada federal Erika Kokay (PT-DF); Nalu Faria, da Marcha Mundial de Mulheres; e Lúcia Falcón, presidenta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Na tarde de quarta-feira (12/08) acontenceu um ato político com a presença da presidenta Dilma Rousseff, no Estádio Mané Garrincha.
Na quinta-feira (13/08) consta na programação o Seminário Internacional Mulheres Rurais em defesa de políticas públicas para a segurança e soberania alimentar, a partir das 9h30, no Centro de Estudo Sindical Rural (Cesir), na sede da Contag, no Núcleo Bandeirante, Distrito Federal.
O Consea participará deste seminário, na Mesa 1, que terá como tema “A inserção de mulheres trabalhadoras rurais em espaços de diálogo e construção de políticas para a soberania e segurança alimentar”, às 11 horas.
A Marcha das Margaridas é realizada pela Contag e entidades parceiras, que mobilizam milhares de mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades - de todos os estados brasileiros e de algumas partes do mundo - em Brasília.
Elas estão concentradas no estádio Mané Garrincha, de onde marcharam pela Esplanada dos Ministérios, defendendo igualdade, democracia, fim da violência, agroecologia, terra, educação, saúde e cumprimento de direitos básicos.
O dia escolhido para a mobilização é sempre 12 de agosto, dia do assassinato de Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida morreu em 1983, aos 50 anos, vítima de um tiro de espingarda no rosto, crime encomendado por latifundiário que se viu ameaçado pela luta constante da trabalhadora.
Ela esteve à frente do sindicato por dez anos, lutando por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário e férias remuneradas. “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, afirmava Margarida Alves.
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