Veja a Terra Vida, que desenvolve uma programa bem bacana neste sentido, divulga, ensina e incentiva a compostagem urbana comercializando as "composteiras domésticas".
A
tecnologia das composteiras domésticas corresponde a 3 caixas, em um
sistema simples, que ao se destinar os "resíduos orgânicos" estes se
reciclam. O que antes seguiria para aterros sanitários, se transforma em
adubo natural.
A compostagem é acelerada e seu húmus fica ainda
melhor com a criação das minhocas californianas vermelhas, espécie que
gosta de se alimentar de resíduos orgânicos, nos proporcionando assim
"húmus de minhoca". Adubo preferido dos especialistas em jardinagem e
horta orgânica.
A prática funciona através da compostagem dos resíduos de cascas de frutas, cascas e talos de verduras e legumes que sobram do restaurante instalado dentro da empresa para atender os funcionários.
Também inserir o conceito de Consumo Consciente ente consumidores e empresários, fornecedores, gerando uma cadeia de consumo positivo.
Dificuldades que encarecem a Produção Orgânica.
Entendemos as dificuldades de uma atividade que alem de produzir tem que distribuir e vender, este e o caso de Marcos da Ecossítio San Marcos, que alem de plantar, colhe todas as manhas e vende seus produto em feiras improvisadas na cidade do Salvador.
Ele me mostra com orgulho seu documento de certificação, o primeiro produtor cadastrado.
Uma luta diária que começa muito cedo, onde ele colhe, enche a caminhonete e traz para Salvador.
Outra das técnicas de Marcos e passar seu telefone para que as pessoas façam uma previa compra, facilitando a embalagem dos produtos mais frescos colhidos no dia.
Outra experiência Nil, o marido, a já comercializava produtos hortifrutis na Ceagesp em São Paulo e conforme a produção orgânica na cidade de Bebedouro amadurecia, eles partiram para conseguir a liberação de todas as certificadoras credenciadas no Ministério da Agricultura. Assim que estavam certificados, o permissionário emprestou parte do box no entreposto para o escoamento dos orgânicos.
Atualmente, a Terra Frutas Orgânicas comercializa muito mais do que frutas. Legumes, verduras, grãos, sucos, café e muitos outros produtos - todos orgânicos - fazem parte do portfólio da atacadista, que também atende o mercado varejista pelo telefone.
Luciana explica que a maior parte dos alimentos que comercializa advém das roças de pequenos produtores espalhados por todo o país. Desta maneira, acredita, contribui para escoar a produção de quem têm dificuldade em entrar para o mercado. “O nosso trabalho é reunir alimentos orgânicos cultivados por famílias de pequenos agricultores, inclusive assentados e quilombolas, e inseri-los na cadeia de comercialização”, esclarece.
Sociedade, consumo e agricultura orgânica
Para Luciana, trabalhar com orgânicos é muito mais do que uma maneira honesta e sustentável de ganhar a vida. Além de colaborar com produtores rurais familiares, a presença da atacadista na Ceagesp incentiva o consumo consciente. Alimentos orgânicos são cultivados seguindo conceitos de sustentabilidade e são mais saudáveis para o nosso organismo. “Muitos clientes fazem tratamento de saúde utilizando alimentos orgânicos”, conta a empresária. A atacadista compra hortifruitis de comunidades quilombolas, assentamentos e agricultura de subsistência. Cerca de 300 famílias fornecem alimentos para o entreposto. Também recebem produtos de médios e grandes produtores, mas em menor quantidade. “Incentivamos os pequenos a abrirem uma lojinha, comercializarem seus produtos na própria região, se aproximarem dos consumidores e interagir com o mundo. Explico a eles que não podemos deixar este mercado na mão de pessoas que não tem compromisso ou ética com o mundo orgânico. Fazemos este trabalho com muito amor e dedicação”, garante.
Produção orgânica e escoamento
Depois de tantos anos no mercado, a Terra Frutas Orgânicas ainda encontra dificuldade para escoar a produção porque o consumo do orgânico não é estimulado. Além disso, o mercado interno não aceita produtos que fogem do padrão. Às vezes Luciana recebe ligações de clientes que perguntam: ‘O tomate está bonito hoje?’. Ela prontamente e educadamente responde: ‘Estamos fugindo do foco, parceiro. O correto seria perguntar: está saboroso’. “Não tem jeito. Brasileiro realmente come com os olhos”, conclui.
Importação
No box da atacadista também é possível encontrar produtos orgânicos importados, como pera da Argentina ou ameixa da Espanha. Luciana explica que eles trazem de fora aquilo que o Brasil não tem para ver se conseguem atrair o público consumidor. Todos os alimentos estrangeiros possuem certificação exigida pelas leis brasileiras.
Embalagem
Quando precisam reembalar algum produto, a empresa tenta usar o mínio de plástico e não utiliza isopor. Por isso, ainda não podem fornecer para grandes clientes do mercado varejista. “Eles exigem, mas nos recusamos a utilizar isopor na embalagem. No máximo usamos material PET, que pode ser reciclado depois”, conta a atacadista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário