Palestra da professora doutora e acadêmica, Yeda Pessoa de Castro, que será realizada às 18h, desta quinta(10 de setembro), com entrada gratuita.
Nascida em Salvador, Bahia, Yeda Pessoa de Castro é etnolingüista, Doutora em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, Consultora Técnica em Línguas Africanas do Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz em São Paulo, Membro da Academia de Letras da Bahia .
Pertence ao GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL e é Membro Permanente do Comitê Científico Brasileiro do Projeto "Rota do Escravo" da UNESCO
Foi Professora Visitante em universidades da África e do Caribe, onde atuou também como Adida Cultural da Embaixada do Brasil em Trinidad-Tobago, sendo o primeiro brasileiro a defender tese de pos-graduação em uma universidade africana e o único até agora em sua especialidade.
Na Bahia, foi Diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais, fundou o Museu Afro-Brasileiro em Salvador e atualmente é Professora Visitante da pós-graduação da Universidade do Estado da Bahia onde leciona línguas e culturas africanas no Brasil.
A importância das suas pesquisas, resultado de mais de trinta anos de investigação participante nos dos lados do Atlântico, mereceu reconhecimento internacional. Tem proferido conferência em congressos internacionais em vários países, a convite da ONU, da UNESCO e de instituições acadêmicas onde os estudos africanos são encarados com seriedade Com vários trabalhos publicados sobre relações culturais e lingüísticas Brasil-Africa, o conjunto de sua obra, é considerado, em todas as partes, como uma renovação nos estudos afro-brasileiros por descobrir a extensão da influência banto no Brasil e introduzir a participação de falantes africanos na formação do português brasileiro.
Autora de Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro (Academia Brasileira de Letras / Topbooks Editora, 2001, 2ª edição 2005), aceito pela crítica como a obra mais completa escrita, até agora, sobre línguas africanas no Brasil, um livro que já se tornou um clássico na matéria, e A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do séc. XVIII (Fundação João Pinheiro, Secretaria de Cultura de Minas Gerais, 2002), além de inúmeros artigos e conferências, publicados em revistas científicas, anais de congressos, etc.,no Brasil e no exterior.
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