terça-feira, 8 de setembro de 2015

A presença da Farinha na Bahia Colonial e Imperial

Palestrante: Prof. Dr. Afrânio Simões Filho
Dia 25 de setembro de 2015
Horário: 17 horas
Local: Museu Carlos Costa Pinto 
Será fornecido certificado

ENTRADA FRANCA

Afrânio Mário Simões Filho é doutor em História pela Universidade Federal 
da Bahia - UFBA, Mestre em Artes Visuais pela UFBA. Possui graduação 
em Museologia e Arquitetura pela UFBA. Realiza consultoria na área de 
Museologia e Arquitetura. Desenvolveu o projeto museológico Transmulti (2014), 
o Projeto Arquitetônico e Museológico para o CBPM (2013), Projeto Feira de 
Cores e Sabores (2011). Foi professor do Curso de Museologia na UFBA,  
Coordenou o Memorial da Câmara Municipal de Salvador (1997-2009). 

Foi Gerente de documentação e pesquisa no Museu de Arte da Bahia 









O documentário Mandioca – Raiz do Brasil  investiga usos e influências da mandioca.

Os municípios de Santo Antônio de Jesus, Tancredo Neves, Vitória da Conquista, Entre Rios e Banzaê, além de Salvador. 

No programa, os índios Kiriris de Mirandela – município de Banzaê – invocam a lenda indígena de Mani do surgimento da raiz e sua presença entre os povos indígenas, primeiros consumidores da mandioca em forma de beiju ou farinha.

A apropriação do vegetal e seus derivados pela culinária dos colonizadores europeus, que antes só conheciam e consumiam o trigo, também está entre os aspectos abordados. 
Através dos historiadores Ricardo Carvalho (Salvador) e Rui Medeiros (Vitória da Conquista) e do engenheiro agrônomo Joselito Motta, com depoimentos que pontuam todo o documentário, o espectador conhecerá o relato de como a mandioca fez, desde os tempos coloniais, e faz parte da história social dos brasileiros.

Além das entrevistas, a música atua como elemento condutor de Mandioca – Raiz do Brasil, unindo os universos do campo e da cidade com cenas das casas de farinha e dos mercados municipais ou feiras livres (Vitória da Conquista, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus), onde são retratados os consumidores e os pequenos agricultores.

Muitos desses trabalhadores rurais já passaram pelos cursos de capacitação técnica que a Embrapa promove, através do seu Centro de Pesquisa da Mandioca (CPM), para ensinar o pleno aproveitamento da planta – raízes, folhas e caule (a maniva) – tanto na alimentação humana quanto animal.

A mandioca, mostra o documentário, comparece na mesa de todo brasileiro, seja sob a forma de farinha, beiju ou biscoito, seja como iguarias sofisticadas ou regionais, a exemplo da maniçoba, ou mesmo na versão pizza, “a pizzaioca” (à base da fécula da mandioca elaborada pelo chef Lair Marins). 

Sua versatilidade se revela também em outras propriedades. O amido diferenciado, contido nas raízes, tem atualmente ampla aplicação nas mais variadas indústrias (cosméticos, papelaria, cerveja, panificação, embutidos de carne, sorvetes, petrolífera, siderúrgica), além de agregar outro valor de grande importância alimentar, que é o fato de não conter glúten, tornando seu consumo adequado aos portadores da doença celíaca.

Os benefícios alimentares da mandioca são atestados pelos médicos Fernando Hoisel e Antônio Sturaro. Produzido por Gurgel Oliveira, Mandioca – Raiz do Brasil tem 54 minutos de duração. 

Denilson Mota e Caetano Travassos assinam, respectivamente, a direção de fotografia e a edição do programa.
URL:
http://www.irdeb.ba.gov.br/component/mediaz/media/view/2084

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