quinta-feira, 2 de julho de 2015

Programa “Na Mesma Mesa” incentivará alimentação saudável nas escolas

Lançado no dia 1º, programa prevê criação de projetos pedagógicos voltados à alimentação saudável nas unidades escolares, para que professores e alunos possam fazer refeições juntos e os hábitos alimentares sirvam de exemplo para as crianças.

Por Secretaria Executiva de Comunicação
A Prefeitura de São Paulo lançou na tarde desta quarta-feira (1º) o programa “Na Mesma Mesa”, que promoverá hábitos alimentares saudáveis nas escolas municipais a partir de uma interação mais próxima entre alunos e professores no momento da refeição.
O objetivo da iniciativa, que foi apresentada em evento no Centro Educacional Unificado (CEU) Butantã, é que, ao fazer as refeições ao lado dos professores, os alunos aprendam a importância da alimentação saudável e levem as práticas para dentro de suas casas.
“Na refeição, não tem professor, aluno ou funcionário. Estarão todos em volta de uma mesa, se alimentando e olhando um para o outro, trocando experiências. Ali se educa tanto quanto na sala de aula. É um momento rico do dia e que ficará muito mais enriquecido, colocando professores e alunos sentados frente a frente”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.
“Nosso sonho é que isso chegue nas famílias, fazendo com que aos alunos e professores na escola tenham uma alimentação mais saudável e essas crianças possam chegar em casa e ajudar a mãe e o pai a mudarem seus padrões de alimentação. Alimentar é compartilhar”, disse o secretário municipal da Educação, Gabriel Chalita.

 As unidades escolares interessadas devem apresentar projetos envolvendo hábitos alimentares saudáveis, com cronogramas de refeições conjuntas envolvendo alunos e professores. Os projetos deverão ser aprovados pelas Diretorias Regionais de Educação (DREs).
A interação pretendida não seria possível sem o lançamento do programa, porque os professores recebem vale-refeição e não é permitida a alimentação na escola. A participação da unidade educacional no “Na Mesma Mesa” não irá interferir no pagamento do benefício aos educadores.
“No programa, reconhecemos e reforçamos mais uma vez o papel do professor. Professor não é dador de aula, é gestor de sonhos, é fundador de mundos e referência no espaço que habita. Portanto, quando ele compõe com seus alunos a mesa de refeição, isso traz uma forma de construção diferenciada”, disse a secretária-adjunta da Educação, Emília Cipriano.
O programa se soma a outras ações tomadas pela Prefeitura na melhoria da alimentação escolar desde o início da gestão, como o aumento, de 1% em 2012 para 23% neste ano, do percentual de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) investidos em produtos de agricultura familiar.
“Estamos reduzindo produtos alimentícios e trocando-os por alimentos integrais. Por exemplo, está acontecendo a substituição dos bolos, que faziam os lanches das crianças, por frutas, o que nos coloca em um patamar mais elevado que o preconizado pelo Pnae”, afirmou a diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Erika Fischer.

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