terça-feira, 28 de julho de 2015

Memoria Afetiva e Culinária.

Por Viviane Bevilacqua
“A tua comida é boa, mas a da minha mãe era ainda melhor”. Quem nunca ouviu esta frase? Por mais que nos esforcemos para fazer um bom prato, bem temperado e com uma apresentação maravilhosa, sempre alguém vai dizer que a comida da mãe dela era melhor, que ninguém cozinhava
como ela. 
Mesmo que a referida progenitora não fosse nenhuma chef de cozinha nem fizesse pratos gourmetizados, tão em moda hoje em dia.  Mas sabem porque isso acontece? Os especialistas têm uma boa explicação.

É porque a comida está intimamente ligada à nossa memória afetiva. Nos faz reviver momentos bons da infância, na cozinha da casa da mãe. Conseguimos até sentir o cheiro da comida dela. É como voltar no tempo e reviver bons momentos que ficaram no passado.  
“O alimento tem a capacidade de conectar as pessoas às suas lembranças mais especiais e unir familiares e amigos” diz o resultado de uma pesquisa realizada em 11 países, com mais de 7 mil pessoas, sobre o poder que os sabores possuem em suas vidas. A conclusão é a de que a relação das pessoas com a comida vai muito além do seu aspecto nutricional.

Entre os brasileiros pesquisados, 88%  afirmaram que a mãe era a responsável por cozinhar para eles na infância, criando “as melhores receitas do mundo”, independentemente do tempo que se tenha passado.  O levantamento mostrou também que a comida sempre teve e continua tendo o importante papel de conectar familiares e amigos. Mais de 80% da população pesquisada concorda que os alimentos fizeram e continuam fazendo parte, de alguma forma,  dos momentos mais importantes da sua vida.

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