Lançado no dia 1º, programa
prevê criação de projetos pedagógicos voltados à alimentação saudável
nas unidades escolares, para que professores e alunos possam fazer
refeições juntos e os hábitos alimentares sirvam de exemplo para as
crianças.
Por Secretaria Executiva de Comunicação
A Prefeitura de São Paulo lançou na tarde
desta quarta-feira (1º) o programa “Na Mesma Mesa”, que promoverá
hábitos alimentares saudáveis nas escolas municipais a partir de uma
interação mais próxima entre alunos e professores no momento da
refeição.
O objetivo da iniciativa, que foi
apresentada em evento no Centro Educacional Unificado (CEU) Butantã, é
que, ao fazer as refeições ao lado dos professores, os alunos aprendam a
importância da alimentação saudável e levem as práticas para dentro de
suas casas.
“Na refeição, não tem professor, aluno ou
funcionário. Estarão todos em volta de uma mesa, se alimentando e
olhando um para o outro, trocando experiências. Ali se educa tanto
quanto na sala de aula. É um momento rico do dia e que ficará muito mais
enriquecido, colocando professores e alunos sentados frente a frente”,
afirmou o prefeito Fernando Haddad.
“Nosso sonho é que isso chegue nas
famílias, fazendo com que aos alunos e professores na escola tenham uma
alimentação mais saudável e essas crianças possam chegar em casa e
ajudar a mãe e o pai a mudarem seus padrões de alimentação. Alimentar é
compartilhar”, disse o secretário municipal da Educação, Gabriel
Chalita.
As unidades escolares interessadas devem
apresentar projetos envolvendo hábitos alimentares saudáveis, com
cronogramas de refeições conjuntas envolvendo alunos e professores. Os
projetos deverão ser aprovados pelas Diretorias Regionais de Educação
(DREs).
A interação pretendida não seria possível
sem o lançamento do programa, porque os professores recebem
vale-refeição e não é permitida a alimentação na escola. A participação
da unidade educacional no “Na Mesma Mesa” não irá interferir no
pagamento do benefício aos educadores.
“No programa, reconhecemos e reforçamos
mais uma vez o papel do professor. Professor não é dador de aula, é
gestor de sonhos, é fundador de mundos e referência no espaço que
habita. Portanto, quando ele compõe com seus alunos a mesa de refeição,
isso traz uma forma de construção diferenciada”, disse a
secretária-adjunta da Educação, Emília Cipriano.
O programa se soma a outras ações tomadas
pela Prefeitura na melhoria da alimentação escolar desde o início da
gestão, como o aumento, de 1% em 2012 para 23% neste ano, do percentual
de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)
investidos em produtos de agricultura familiar.
“Estamos reduzindo produtos alimentícios e
trocando-os por alimentos integrais. Por exemplo, está acontecendo a
substituição dos bolos, que faziam os lanches das crianças, por frutas, o
que nos coloca em um patamar mais elevado que o preconizado pelo Pnae”,
afirmou a diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Erika
Fischer.
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