Pensando nisso que nasceu a Gastromotiva, organização sem fins lucrativos que promove inclusão social por meio da gastronomia.
O programa gratuito de capacitação tem como foco jovens de baixa renda entre 18 a 35 anos, com talento para cozinha e que estão fora do mercado de trabalho.
A Gastromotiva, e a inclusão social através da gastronomia
Vivemos hoje em um mundo onde a preocupação pela inclusão social está cada vez maior, e isso é um ponto absolutamente positivo. Até pouco tempo éramos fechados em relação aos direitos iguais, e ainda hoje infelizmente existem pessoas que questionam a igualdade de direitos entre as pessoas. Se essa cultura de inclusão social vem crescendo, são méritos de associações como a Gastromotiva, que visa à inclusão social através da gastronomia.
Idealizado pelo chef David Hertz, a Gastromotiva é uma respeitada OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que tem a missão de proporcionar oportunidades de crescimento na vida de jovens sem acesso e condições de educação profissionalizante. Além disso, capacitam e transformam os jovens de baixa renda a abrir o seu próprio negocio, ou a ingressar no marcado gastronômico.
Seja qual for à condição financeira e social, a raça e etc., todas as pessoas possuem igualdade de direito, e precisamos pensar nisso todos os dias para fazer desse mundo cada vez melhor. Projetos como a Gastromotiva, que incentivam os jovens de baixa renda do Brasil, dão oportunidades a quem provavelmente não teria, gerando educação e renda para as comunidades.
Como cozinheiro e cidadão, me preocupo com a inclusão social do país, e acredito que através de projetos tão fantásticos como o Gastromotiva, poderemos melhorar e muito a educação no Brasil, tendo em vista que esse é um ponto muito importante para o crescimento de um país.
Ao longo dos anos outras instituições, foram acreditando que a gastronomia poderia ser a chave, para incluir pessoas no mercado de trabalho, Veja alguns exemplos:
Projeto Chefs Especiais reúne jovens com síndrome de Down.
Um chef de cozinha renomado pega os ingredientes e ensina a uma turma atenta como se executa uma receita simples, que pode ser feita de novo em casa. Esse momento de atenção exclusiva e de acesso aos segredos de cozinheiros famosos poderia ser o sonho de consumo de qualquer amante de
gastronomia, mas essas aulas não são para alunos quaisquer. Elas fazem parte do projeto Chefs Especiais, que reúne crianças e jovens com síndrome de Down e lhes dá, na cozinha, a oportunidade de desenvolver a autoestima, a coordenação motora, de lidar com o conceito de quantidade e higiene e, de quebra, de aprender a fazer pratos para a família.
As oficinas gratuitas, dadas pelo menos uma vez por mês, começaram em 2006 por iniciativa do casal Márcio e Simone Berti. Ela, advogada e jornalista, com experiência em consultoria empresarial; ele, fabricante de panelas de ferro; ela e ele com o desejo de participar de algum projeto de impacto social pela gastronomia, uma paixão em comum. “Começamos a pesquisar e percebemos que havia muitos projetos voltados para os idosos, para a população de baixa renda, para as crianças. Mas vimos que não tinha, na época, nenhum que não fosse na área de saúde voltado para pessoas com síndrome de Down”, afirma Simone.
O casal, que não tem filhos com síndrome de Down, foi pesquisar sobre o assunto. “Percebemos que as crianças Down estão sobrevivendo aos pais”, diz Simone. Com essa preocupação em mente, eles procuraram montar as oficinas para que as crianças e os jovens conseguissem se tornar mais autônomos a partir de uma atividade cotidiana, que é cozinhar. “Independentemente da palavra bonita que se use, a gastronomia está dentro de casa. Isso os empolga. Mostra, de um jeito simples, que eles podem fazer mais do que disseram para eles que podiam.”
Aproveitando, então, os contatos de Márcio no mundo dos restaurantes, o casal começou a convidar chefs de cozinha conhecidos e que já demonstravam alguma preocupação social para ministrar as oficinas. Nesses seis anos, algumas dezenas de profissionais já aceitaram o convite e participaram, uma ou mais vezes, da experiência, entre eles Olivier Anquier, Alex Caputo e Rogério Shimura. Os encontros duram, em média, duas horas e atendem a pessoas de todas as classes sociais. “Atendemos tanto a famílias que moram de favor nos fundos da igreja, quanto àquelas que têm cavalo no Jockey. Na hora da aula, eles estão todos de uniforme, são todos iguais”, diz Simone.Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Patrocinadores e apoiadores garantem ingredientes e local adequado para que haja ao menos uma oficina por mês. A segunda e a terceira oficina do mês, que ocorrem com certa frequência, têm saído do bolso do casal. “Você veja o tamanho do meu problema. Para que a oficina seja benfeita, não posso colocar mais que 15 alunos. Eu tenho 200 cadastrados. Eu vou fazendo um rodízio, mas eles acabam demorando muito a voltar”, diz Simone que, para atender a essa demanda crescente, afastou-se no ano passado de parte de suas atividades profissionais para fundar o instituto.
Projeto Padarias Artesanais
Tem como objetivo capacitar seus profissionais e melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda.
O Agente do Bem-Estar Social além de colaborar com essa iniciativa leva o projeto a todas as Delegacias e Regionais do Sincor/SP.
Para isso, foram indicadas as instituições que receberão as Padarias Artesanais. O que é a Padaria Artesanal – Kit composto de (forno de inox, batedeira, liquidificador, balança, assadeiras de alumínio e botijão de gás), serão doados pelo SINCOR-SP e Todos os Agentes colaboradores.
Dois representantes de cada instituição que aprenderão noções de higiene, segurança no trabalho e preparação das receitas com a finalidade de adquirir melhores hábitos alimentares. Serão oferecidos cursos de panificação artesanal - bolos, tortas e biscoitos, reaproveitamento integral de alimentos e vegetais.
Padaria Artesanal, localizada no Parque da Água Branca. O projeto, em vigor desde 2001, ajuda a capacitar pessoas interessadas em aprender a arte de fazer pães - tanto na teoria quanto na prática.
Neste ano, serão 216 vagas dividas também entre as outras duas unidades da padaria: no Palácio dos Bandeirantes e na carreta móvel (que será inaugurada no dia 5 e fevereiro). As aulas são gratuitas e ministradas de terça a quinta-feira.
Para participar é preciso ser maior de 18 anos e realizar a inscrição pelo telefone: (11) 2193-8969. O material didático é composto por apostila e será disponibilizado pela Padaria Artesanal. Quem comparecer às aulas terá a chance de aprender como se prepara 10 tipos diferentes de pães e receberá um certificado de conclusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário