terça-feira, 18 de agosto de 2015

Modernizar sem perder a tradição!

Uma terra grandiosa, com um capital cultural invejável, a Bahia, tem tudo para ser uma alavanca gastronômica nacional e internacional.
Infelizmente também é uma terra que sabe pouco tirar proveito da grandiosidade do seu produto, estamos falando de uma das três mais simbólicas culinárias mais expressivas do pais, junto com o Pará e Minas/São Paulo, e mote criativo para muito mais.


A culinária baiana já foi tema dos nossos maiores artistas, cantada por Caymmi, reescrita por Jorge Amado, lindamente desenhada por Carybé, saboreado através das delicias africanas de Manoel Querino, que juntos conceberam um imaginário rico e vasto, dos personagens simples e típicos da nossa terra.

Incentivar novos Criadores a conhecer o nosso receituário tradicional, estimular a utilização e a valorização de produtos típicos da nossa terra, conceber pratos que estejam mais adequados a saúde, sem esquecer dos nossos sabores explorando o incrível potencial das nossa frutas e verduras e uma estética mais contemporâneas é tarefa fundamental quando falamos de manutenção e modernização culinária, basta lembrar exemplos próximos, e de gastronomias nem tao completas como a nossa, que sao geradoras de renda e divisas para o estado.

Um dado a ser ressaltado, das produções artísticas o Nordeste se beneficiam com apenas 6% do total de valores disponibilizados pela iniciativa privada por meio da Lei Rouanet, de acordo com dados do Ministério da Cultura. O montante é desproporcional à riqueza cultural da região.

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