Há controvérsias quanto à origem do termo Canjica.
O dicionário Houaiss cita como uma provável origem do português, canja.
Alguns acreditam que a palavra vem de kandjica, da língua africana quimbundo, que é falada em Angola.
Encontramos também canjica como uma palavra que tem origem no idioma malaio como KANJI, “canja, arroz com água”, de Malabar, uma região da Ásia.
Há mais possibilidades também de ser originária do quicongo – língua banta falada pelos quicongos em Angola – kanjika como sinônimo de papa de milho grosso cozido. Acredita-se que a canjica tenha chegado ao Brasil com os escravos e era alimento bastante comum nos quilombos e senzalas.
Da senzala para a
casa grande, a canjica ganhou novos ingredientes., formas de preparo e
embalagens, com o hábito de se comer diversos derivados de milho
bastante difundido, o prato se popularizou de norte a sul do Brasil.
Antigamente, era prato quase obrigatório no jejum da Sexta-feira Santa, fazendo parte do hábito da data.
Podemos acrescentar um dado, a Canjica, no sudeste, é feita com milho branco, que no nordeste chama-se Mugunzá,(uma palavra é de origem africana do quimbundo mu’kunza, que em português se traduz por «milho cozido»), feita de grãos de milho-branco levemente triturados, cozidos em um caldo contendo leite de coco ou de vaca, açúcar, canela em pó ou casca, cravo-da-índia, além de uma pitada de sal.
Na Bahia, a canjica é um creme de milho,
compacto, passado por um moedor manual, sem a adição de água, adoçado, cozido ao leite de coco, ate firmar o ponto desejado, em outras regiões do Brasil, chama-se Cural.
Comum, servil-la durante as festividades Juninas, feito de duas formas, mais compacta ou "De Corte", ou servidos para tomar em copinhos guarnecido de canela em pó.
Felizmente o brasileiro vem deixando o costume de consumir somente nas festas juninas, onde esta iguaria está sempre presente junto com outros alimentos à base de milho, como pipoca, pamonha e milho verde.
Antigamente, era prato quase obrigatório no jejum da Sexta-feira Santa, fazendo parte do hábito da data.
Podemos acrescentar um dado, a Canjica, no sudeste, é feita com milho branco, que no nordeste chama-se Mugunzá,(uma palavra é de origem africana do quimbundo mu’kunza, que em português se traduz por «milho cozido»), feita de grãos de milho-branco levemente triturados, cozidos em um caldo contendo leite de coco ou de vaca, açúcar, canela em pó ou casca, cravo-da-índia, além de uma pitada de sal.
Na Bahia, a canjica é um creme de milho,
compacto, passado por um moedor manual, sem a adição de água, adoçado, cozido ao leite de coco, ate firmar o ponto desejado, em outras regiões do Brasil, chama-se Cural.
Comum, servil-la durante as festividades Juninas, feito de duas formas, mais compacta ou "De Corte", ou servidos para tomar em copinhos guarnecido de canela em pó.
Felizmente o brasileiro vem deixando o costume de consumir somente nas festas juninas, onde esta iguaria está sempre presente junto com outros alimentos à base de milho, como pipoca, pamonha e milho verde.
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