Sem dúvida, cada ingrediente na composição dos cardápios tem intenção nutricional e simbólica. Assim, cada ingrediente traduz também temas, motivos e sentimentos, que
Cada comida possibilita diferentes relações alimentares que acontecem entre os homens, e entre os homens seus mitos e seus deuses.
No caso do caboclo, um importante personagem da mitologia da Bahia, ele é a interpretação do Recôncavo da Bahia sobre a estética e a história geral do índio, com destaque para os seus sentimentos de pertença e de defesa da terra brasileira. Por isto o caboclo é considerado como um verdadeiro mito-herói da independência da Bahia. Sua celebração ocorre no dia 02 de julho, data da Independência da Bahia, em 1823, sendo este dia popularmente conhecido como "dia do caboclo".
Desse modo, o "caboclo" é reverenciado em desfiles e nos terreiros de candomblé de caboclo, onde lhe são oferecidas frutas, bebidas artesanais e, em especial, a abóbora, uma importante referência ao alimento americano.
O "caboclo" é lembrado por milhares de baianos, que unem religiosidade à valorização do povo e das terras da Bahia. É a afirmação do que é nativo, do que é da "terra", tema que fundamenta e integra a construção do mito do caboclo.
Então, para marcar este imaginário de valor nativo, e de maneira emblemática, a abóbora, um legume já consumido nas Américas pelos povos autóctones há mais de 11.000 anos A.C., assume um sentido de identidade e de território.
O nome Cucurbita máxima se refere as grandes abóboras, entre os muitos tipos e espécies. Elas estão em diferentes receitas da cozinha baiana; seja com carne, crustáceos; nos cozidos, nos doces; na afirmação do paladar brasileiro.
E para os caboclos, a abóbora é considerada um símbolo de território, daquilo que é nativo da América, do Brasil e, em especial, da Bahia.
Foto: Jorge Sabino
No caso do caboclo, um importante personagem da mitologia da Bahia, ele é a interpretação do Recôncavo da Bahia sobre a estética e a história geral do índio, com destaque para os seus sentimentos de pertença e de defesa da terra brasileira. Por isto o caboclo é considerado como um verdadeiro mito-herói da independência da Bahia. Sua celebração ocorre no dia 02 de julho, data da Independência da Bahia, em 1823, sendo este dia popularmente conhecido como "dia do caboclo".
Desse modo, o "caboclo" é reverenciado em desfiles e nos terreiros de candomblé de caboclo, onde lhe são oferecidas frutas, bebidas artesanais e, em especial, a abóbora, uma importante referência ao alimento americano.
O "caboclo" é lembrado por milhares de baianos, que unem religiosidade à valorização do povo e das terras da Bahia. É a afirmação do que é nativo, do que é da "terra", tema que fundamenta e integra a construção do mito do caboclo.
Então, para marcar este imaginário de valor nativo, e de maneira emblemática, a abóbora, um legume já consumido nas Américas pelos povos autóctones há mais de 11.000 anos A.C., assume um sentido de identidade e de território.
O nome Cucurbita máxima se refere as grandes abóboras, entre os muitos tipos e espécies. Elas estão em diferentes receitas da cozinha baiana; seja com carne, crustáceos; nos cozidos, nos doces; na afirmação do paladar brasileiro.
E para os caboclos, a abóbora é considerada um símbolo de território, daquilo que é nativo da América, do Brasil e, em especial, da Bahia.
Foto: Jorge Sabino
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