quinta-feira, 30 de abril de 2015

Queijo sem Vaca... Alegria Vegana?

Cientistas da Califórnia, nos EUA, descobriram uma maneira de produzirem proteínas usando genes retirados de sequências de DNA de uma vaca.

 
Nós vivemos em um mundo insustentável. O queijo que comemos hoje é produzido por vacas leiteiras comerciais que, apesar de produzirem leite que irão fabricar deliciosos queijos, têm uma cota de carbono excepcionalmente alta”, disse o representante da empresa Counter Culture Labs.
Esta e a justificativa para a criação de um método alternativo para fabricar queijos, eles estão ajudando o meio ambiente e proporcionando às pessoas o acesso à comida saborosa, saudável e sustentável.
O processo começa quando sequências de DNA são retiradas da vaca e incorporadas em leveduras (um tipo de fungo unicelular) que irão produzir as proteínas específicas para fabricar queijo.
Para criar essas proteínas, os cientistas estudaram os genomas de animais para encontrar as sequências genéticas de proteínas lácteas naturais. A levedura, geneticamente modificada, cria a proteína que, posteriormente, é extraída para a produção.
Embora os genes sejam inspirados pelo sequenciamento genético dos mamíferos, eles foram reproduzidos do zero, não sendo coletados diretamente da vaca para a utilização na bioengenharia, o que torna todo o processo realmente vegano.
Nós acreditamos que o uso de animais como máquinas de produção de alimentos em larga escala é eticamente e ambientalmente irresponsável”, salientou o representante.

Outras empresas visam o mesmo mercado
A start-up Muufri está planejando produzir leite “livre de vaca”.
A ideia partiu de pesquisadores da University College Cork, na Irlanda, mostrando que o produto desenvolvido não é apenas artificial, sem uso de derivados de animais, mas também livre de lactose e colesterol.
O processo de fabricação está cotado para começar este ano, e o produto final deverá estar pronto até julho de 2015. Em última análise, a equipe espera colocar o produto, com marca própria, nas lojas em no máximo 3 anos. 



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