quarta-feira, 27 de maio de 2015

Se vai falar em identidade COCO DA BAÍA, nosso melhor representante!

Apesar da sua origem do coco controversa, o Coco, acaba sendo o melhor representante da culinária da Bahia.
Existem basicamente quatro vertentes teóricas principais, sobre as origens do coqueiro, a divergência dá-se principalmente, pelo fato da distribuição geográfica desta espécie,  ser muito ampla, já que a fácil flutuabilidade do fruto e a interferência do homem na sua dispersão, dificultam o real entendimento do seu ponto de origem. 

Da família das Arecaceae, também conhecida como coco, coqueiro, Kokospalm , cocoa, noix de coco, coconut, palma de cocco. Palmeira com caule sem ramificação marcado por vários anéis que são cicatrizes das folhas caídas. Seu porte é elegente, ligeiramente curvado em virtude da ação dos ventos. 
Na variedade arbórea o seu caule atinge até 26 m de altura, o que não acontece na variedade anã. Suas raízes alcançam de 6 a 7 metros de comprimento, dependendo do solo ser mais ou menos arenoso. As folhas penadas formam uma copa elegante. 

As flores, brancas e carnudas, se agrupam em um cacho, constituído de flores masculinas e femininas. O fruto é recoberto por uma casca lisa, dura e fibrosa, na cor verde, quando ainda não maduro. 
A semente é constituída por uma casca lisa, dura e fibrosa, na cor verde, quando ainda não maduro.


Em seus estudos pioneiros, Alphonse de Candolle (1886) sugeriu que a origem do coco seria o Novo Mundo, esta proposta foi seguida por Cook (1910). Posteriormente, Beccari (1963) surgiu com uma nova proposta, ele sugeriu que a origem seria asiática ou polinésia, já Moore (1973) apresentou evidências que sugeriam que a Melanésia seria o local de origem do coco, e por último Harries (1978) sugeriu que o oeste do Pacífico seria este local.

Com o aperfeiçoamento da análise molecular e da cladística, os estudos filogenéticos ficaram cada vez mais precisos, geralmente apresentando dados muito interessantes. Este é o caso do estudo realizado por Gunn (2004), onde o autor afirma que a origem do coco é a América do Sul, provavelmente o nordeste brasileiro. Este estudo baseou-se na análise do gene nuclear prk de 34 espécimes pertencentes a todos os 20 gêneros da subtribo Cocoeae (a qual o coco-da-bahia faz parte), além de táxons externos. O autor sugere que durante o Paleoceno o coco se diversificou e espalhou-se até o leste da África e Madagascar, e de lá para a Índia, Australásia e Nova Zelândia através das correntes antárticas, durante o Oligoceno.
contém componentes que beneficiam o organismo humano. É um fruto carnoso, de casca fibrosa, endocarpo duro, de semente esbranquiçada e suculenta utilizada na alimentação juntamente com a água que se encontra dentro da semente. A quantidade de água varia de acordo com a maturação de cada fruta, pois na medida em que o fruto amadurece a água vai diminuindo.

Possui aproximadamente 46% de água; 5,41% de substância albuminóide, ou seja, substância combinada de carbono, oxigênio, hidrogênio, azoto e enxofre; 8,06% de substância azotada, ou seja, substância gasosa quimicamente inativa; 35,9% de óleos; 2,9% de celulose e 0,97% de cinzas. O endocarpo ou a parte lenhosa que protege a semente abriga os chamados poros de germinação. São três círculos visivelmente percebidos por onde a raiz se manifesta germinando o embrião.

Apesar de existirem inúmeras espécies de coco, a mais conhecida é o coco-da-baía. Esse é rico em proteínas, gorduras, calorias, vitaminas A, B1, B2, B5 e C, potássio, sódio, fósforo, cloro e fibras. Como benefício ao organismo atua como adstringente para as hemorróidas, como diurético e ainda é indicado em situações de diarréia, vômitos, câimbras, dor de cabeça, problema cardíaco, pressão alta e desidratação. Também hidrata a pele, diminui o colesterol, combate a verminose, controla a pressão arterial, repõe energia, depura o sangue, diminui febre e auxilia no tratamento de úlcera estomacal. Tais propriedades são encontradas no coco ainda verde, porém quando o coco já está maduro deve-se evitar a ingestão por pessoas com pressão alta e alto colesterol

Cultivado em aproximadamente 11,6 milhões de hectares distribuídos em cerca de 86 países (Presley, 1992). 
As principais áreas de produção estão na Ásia e ilhas do Pacífico, onde se concentram cerca de 85%  dos cultivos, sendo a Indonésia, as Filipinas e a Índia os principais produtores (Presley, 1992). O coco também é importante em áreas litorâneas e ilhas na América, onde se concentra cerca de 7% da produção mundial, sendo os principais produtores o México e o Brasil (Presley, 1992).
No Brasil o coco é produzido principalmente na região nordeste e mais recentemente também na região norte. Os frutos verdes são extraídos e consumidos in natura, porém uma grande parte é direcionada à industrialização principalmente de leite-de-coco e coco ralado (Cuenca, 1994). 
Leia mais no Sigulink http://www.cpatc.embrapa.br/download/Documentos47.pdf

                                                

Cocada de Maracujá
Ingredientes

. 5 xícaras (chá) de açúcar
. 1/2 xícara (chá) de água
. 4 xícaras (chá) de coco fresco ralado
. 1/2 xícara (chá) de suco de maracujá
. Óleo
 Sementes de maracujá
Modo de preparo

1. Numa panela, coloque o açúcar, a água, o coco e o suco de maracujá e leve ao fogo alto, mexendo às vezes, até ferver.

2. Cozinhe por 15 minutos, mexendo às vezes, ou até a mistura secar e se desprender da panela.

3. Retire do fogo, coloque porções sobre uma superfície untada com o óleo e deixe esfriar.

4. Desgrude as cocadas e decore com sementes de maracujá.

5. Guarde em recipiente bem fechado.

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